Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

MPF denuncia prefeito de Brejões e empresários por desvio de recursos públicos

MPF denuncia prefeito de Brejões e empresários por desvio de recursos públicos
Foto: Reprodução / Blog Marcos Frahm
Doze pessoas, incluindo o prefeito de Brejões, Alan Andrade, no Vale do Jequiriçá, foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) acusadas de formação de quadrilha, fraude em licitações, superfaturamento, corrupção ativa e passiva e crimes de responsabilidade cometidos entre 2008 e 2010. A denúncia é fruto da Operação Carcará, realizada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União, que investiga ações da quadrilha com o objetivo de saquear vários municípios. Além do gestor, foram acusados o suposto líder da organização criminosa, Edison dos Santos Cruz, um servidor municipal, empresários, e o secretário municipal de administração à época, Carlos Wilker Ribeiro. O prejuízo causado aos cofres públicos, segundo o MPF, foi de quase R$ 360 mil. Segundo a acusação, a empresa Atual Distribuidora de Alimentos firmou contratos com a prefeitura nos anos de 2008, 2009 e 2010 de fornecimento de merenda escolar para o município. O MPF alega que, em quase todo os contratos, havia uma comissão embutida no pagamento de 22%, que era paga como propina e dividida entre o prefeito, o pregoeiro, o secretário municipal de administração e até a amante do empresário Edison dos Santos Cruz. Ainda em Brejões, apurou-se que os recursos da merenda escolar desviados chegam a R$ 328 mil. As investigações ainda apontaram a ocorrência de fraude em licitação para compra de medicamentos no ano de 2010, com intuito beneficiar a distribuidora de medicamentos Campeã, também pertencente à quadrilha liderada por Edison. Nesse caso, o rombo aos cofres públicos chega a quase R$ 31 mil. A procedência da acusação ainda será analisada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.