Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

‘Tá pior que a Faixa de Gaza’, diz prefeito sobre insegurança em Jandaíra

Por Francis Juliano

‘Tá pior que a Faixa de Gaza’, diz prefeito sobre insegurança em Jandaíra
Foto: Reprodução
A falta de segurança e os assaltos constantes transformaram a pequena Jandaíra, município na divisa da Bahia com Sergipe, em uma verdadeira zona franca da criminalidade. Com roubos à "luz do dia", a cidade vive sem policiamento 24 horas há mais de quatro anos, conforme relato do prefeito Roberto Carlos Leite (PMDB) ao Bahia Notícias. Leite já havia denunciado o problema (ver aqui e aqui). Segundo o gestor, a situação caótica já foi relatada ao governador Rui Costa. A esperança teria vindo de um encontro com o Rui há menos de dois meses, mas até o momento nada saiu do lugar. "Eu estive como o governador há cerca de 45 dias. Relatei que a situação ficou mais grave. Aqui está pior que a Faixa de Gaza", disse o prefeito ao BN, comparando a cidade ao território palestino em conflito constante com Israel. Ainda conforme Leite, no distrito de Loreto, que pertence a Rio Real e é vizinho de Jandaíra, a situação é pior. O local, que é cortado pela BR-101, tem sido o “paraíso” para ladrões de cargas, com o número de roubo chegando a um nível "assustador". O próprio gestor relatou que presenciou cenas de assalto na rodovia. "No dia de Natal, quando saí de Loreto, andei uns 200 metros e avistei cinco elementos na pista, parando e saqueando os carros. Isso por volta de 12h40”, conta. O administrador afirma que uma das justificativas dadas pelo Estado para não prover a cidade de policiamento integral é a redução de contingente policial no batalhão de Rio Real, responsável pela proteção de Jandaíra e outras cidades, como Olindina, Acajutiba, Crisópolis, Itapicuru e Aporá.  “Nossa situação está muito complicada”, desabafou.