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Uefs pode parar de funcionar por falta de recursos: 'Responsabilidade do Governo'

Por Estela Marques

Uefs pode parar de funcionar por falta de recursos: 'Responsabilidade do Governo'
Foto: Reprodução/ Adusb
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) emitiu nota pública nesta sexta-feira (2) para informar à comunidade que suas atividades podem parar por falta de recursos financeiros. A nota publicada no sita da instituição de ensino destaca que a interrupção de alguns serviços já aconteceu, como o transporte de servidores e de coleta de lixo. A gravidade do quadro começou com a redução dos recursos para custeio e investimento, numa decrescente de R$ 55 milhões em 2013, para R$ 51 milhões em 2014 e R$ 49 milhões em 2015. "Esse estrangulamento vem precipitando inúmeros problemas, dentre os quais a perda da capacidade de pagamento das obrigações contratuais de natureza contínua - a exemplo de empresas prestadoras de serviços terceirizados como os de segurança patrimonial, transporte de servidores, limpeza e conservação, e manutenção predial", explica o texto. A Uefs afirma que desde 2014 a administração tem procurado setores do Governo do Estado para reiterar a necessidade de suplementação orçamenária, demonstrar a trajetória de precarização do funcionamento da universidade e alertar para o risco crescente de paralisação das suas atividades. Inclusive, a suplemenação orçamentária necessária foi pauta da greve docente, que se estendeu por três mses, e das mobilizações estudantis e de servidores técnico-administrativos, mas todos os atos foram em vão. "Mesmo diante do cenário de possível interrupção do funcionamento da universidade e dos danos inestimáveis que seriam causados, o Governo do Estado mantém sua posição de negar a indispensável suplementação", continua o texto. A Uefs promete continuar empenhada para evitar a suspensão das atividades e pagamento dos terceirizados, mas destaca que sem a suplementação nenhum esforço será suficiente. Além disso, a administração da universidade ressalta que "se o funcionamento se tornar inviável, a responsabilidade será do Governo do Estado".