Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Municípios
Você está em:
/
/
Geral

Notícia

Jequié: Ex-vereadora e sobrinhos ‘fantasmas’ serão ouvidos

Por Francis Juliano

Jequié: Ex-vereadora e sobrinhos ‘fantasmas’ serão ouvidos
Foto: Reprodução / PF

A ex-vereadora de Jequié, no sudoeste, apontada como uma das acusadas na Operação Melinoe (ver aqui), deve ser ouvida ainda nesta terça-feira (5). Segundo apuração do Bahia Notícias, se trata de Meire Lopes. Atualmente, ela é suplente na Câmara de Vereadores da cidade. Os sobrinhos da ex-legisladora, acusados de receber sem trabalhar, serão ouvidos em Salvador, onde residem. Um vereador, ainda não identificado, prestará depoimento na quinta-feira (7), dentro da investigação que apura o envolvimento de outros edis, do secretário de Educação municipal e empresários. À época, do começo da apuração, quem governava a cidade era a prefeita Tânia Britto (PP). Segundo o Superintendente da Controladoria Geral da União (CGU) na Bahia, Ronaldo Machado, a empresa terceirizada que agia de forma fraudulenta é denominada de Terceira Visão. Um pregão feito em 2013 deu início à atuação da terceirizada no município, contrato que era “renovado todo ano”. Conforme o delegado federal Rodrigo Kolbe, a licitação da qual a Terceira Visão participou também foi simulada. “Na verdade, houve uma simulação de competição, já que as outras duas empresas que participaram da suposta concorrência eram de fachadas. Só para se ter ideia, o proprietário da empresa vencedora era contador da outra participante, que não existia”, explicou o delegado. De acordo com a Melinoe, entre 2013 a 2017, a empresa acusada recebeu o montante de R$ 63 milhões da prefeitura de Jequié. Desse total, R$ 7 milhões, já identificados, são correspondente a recursos federais, especificamente de precatórios [dívidas judiciais] do Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério] recebido pelo município. Até o momento, tomando como base os anos 2016 e 2017, o prejuízo estimado é de mais de R$ 1,5 milhão.