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Marca Bahia Notícias

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Comprimento de roupas infantis provoca mobilização na indústria de moda

Comprimento de roupas infantis provoca mobilização na indústria de moda
Foto: Rawpixel / ThinkStock

As lojas de departamento no setor infantil são divididas entre meninos e meninas, com estampas, modelagens e cores diferentes para cada grupo. De acordo com o site da revista Cláudia, um detalhe que passa despercebido e que vai além dos estereótipos de gênero (que determina que rosa é para meninas e azul é para meninos) é o tamanho das roupas das meninas, muito menores em relação às dos meninos. “Enquanto as roupas dos meninos são feitas para serem confortáveis e utilitárias, as das meninas são criadas para enfatizar ou minimizar suas formas. Leggings coladas, blusas ajustadas e shorts super curtos são a norma” aponta Rachel Simmons, cofundadora da Girls Leadership, organização dedicada a empoderar mulheres, ao HuffPost Canadá. “Oferecer apenas essas opções envia às garotas a mensagem de que parecer magra é mais importante do que sua liberdade de movimento“, completa ela.

 

As marcas canadenses Girls Will Be e Free To Be Kids, pensando nessa situação, começaram a criar roupas mais confortáveis para as meninas. “Não acreditamos que as meninas deveriam ter que procurar no setor masculino para encontrar coisas que amem. E mais, nem todas as garotas querem usar aquele estilo largo e despojado que encontram por lá”, disse Sharon Choksi, da Girls Will Be.

 

A marca de Choski notou que os shorts das meninas costumam ter menos da metade do comprimento das bermidas masculinas, pensando nisso ela criou vestimentas com o comprimento maior, tanto nos shorts quanto nas camisetas.“Não há razão alguma para tal disparidade de tamanhos”, disse Courtney Hartman, da Free To Be Kids.

 

No Brasil, a PUC e Alexandre Herchocovich são algumas das marcas que atentam para essas distinções e já começaram a apostar em linhas infantis sem distinção de gênero.