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MPF pede suspensão de benefícios para delator da Odebrecht

MPF pede suspensão de benefícios para delator da Odebrecht
Foto: Divulgação / Odebrecht

O Ministério Público pediu a suspensão dos benefícios prometidos no acordo de colaboração premiada de Paulo Boghossian, ex-gerente da Odebrecht. A Procuradoria entendeu que o réu descumpriu deveres assumidos no acordo, como a admissão de culpa. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o réu é acusado de prometer e viabilizar o pagamento de vantagens indevidas de pelo menos R$ 3 milhões a Celso Araripe, ex-gerente da Petrobras. O crime teria acontecido mediante a contratação por consórcio de empresa de Eduardo Freitas Filho, a fim de obter a liberação de aditivos relacionados ao contrato para construção de sede da estatal em Vitória (ES). Um dos exemplos citados pelo Ministério Público para defender a perda dos benefícios de Boghossian foi a afirmação do réu, ao juiz Sergio Moro, de que não sabia que a contratação da empresa de Eduardo Freitas tinha como objetivo interferir na aprovação dos aditivos. Além disso, o órgão argumenta que, ao dizer a Moro que as decisões do consórcio eram tomadas pelo Conselho Diretor, Boghossian tentou afastar sua responsabilidade pela contratação de Freitas. A defesa do réu ainda não se manifestou.