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Novo procurador-chefe do MPT aponta 'possibilidade de ataque à reforma trabalhista'

Por Cláudia Cardozo / Lucas Arraz

Novo procurador-chefe do MPT aponta 'possibilidade de ataque à reforma trabalhista'
Foto: Tiago Dias/ Bahia Notícias

Às vésperas da reforma trabalhista entrar em vigor, o procurador do trabalho Luís Carlos Gomes Carneiro Filho foi eleito por unanimidade para o cargo de procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, órgão que arqueia fervorosamente a bandeira contra as mudanças nas leis trabalhistas. “Nos próximos dois anos vislumbramos possibilidades de ataque à reforma. Vamos jogar o inconstitucional contra a Constituição”, declara o procurador, que na gestão do próximo biênio que se inicia em 2017 assume a meta de fortalecer a atuação do MPT em defesa do trabalhador sem deixar de garantir a estruturação das unidades no interior do estado. Para Luís Carlos, a aprovação da reforma com “pontos que trazem certo espanto” não põe fim ao trabalho do MPT. Pelo contrário. Para o procurador, “a reforma trabalhista será aquilo que a sociedade jurídica interpretar”. Ele acredita que o órgão tem “a oportunidade de atuar com mais força para garantir que não haja retrocesso”. Mesmo em pontos declarados como positivos na reforma, o procurador faz ressalvas. Como a questão da instituição da contribuição facultativa para os sindicatos. “Não dá para asfixiar o sindicato e dizer que ele vai garantir uma liberdade sindical”, declara. Luís Carneiro assume a chefia do MPT na Bahia formalmente no dia 3 de outubro, quando deve tomar posse coletiva em Brasília. Antes da cerimônia, o procurador-chefe conversou com o Bahia Notícias sobre os desafios da nova gestão frente a reforma trabalhista. Leia a entrevista completa na coluna Justiça!