Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Política

Notícia

Sogro de filha de Fachin é chefe em empresa da J&F, grupo empresarial de Joesley Batista

Sogro de filha de Fachin é chefe em empresa da J&F, grupo empresarial de Joesley Batista
Foto: Nelson Jr. / SCO / STF

O sogro da filha do ministro Edson Fachin é chefe em uma das empresas do grupo J&F, na qual os executivos tiveram suas delações premiadas homologadas pelo magistrado. Como relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Fachin é responsável pela homologação do acordo, firmado entre Joesley Batista e demais empresários do grupo com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo informações da Folha de S. Paulo, Marcos Gonçalves é pai de Marcos Alberto Rocha Gonçalves, casado com uma das filhas do ministro e também sócio fundador do escritório Fachin Advogados e Associados. De acordo a publicação, Marco Gonçalves trabalhou por 16 anos para o grupo J&F e hoje ocupa o cardo de chefe de compra de gado do Mataboi Alimentos, frigorífico administrado por José Batista Júnior, irmão mais velho de Joesley. "Não trabalho na JBS, trabalho no Mataboi Alimentos, e não falo da minha vida. Entendo que você é repórter, entendo a sua função, mas eu não falo", foi o que Gonçalves se limitou a responder ao jornal. Como estratégia, aliados do presidente Michel Temer (PMDB) tem explorado a relação entre Fachin e a família Batista. Deputados da base aliada do governo chegaram a protocolar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado um pedido de explicações ao ministro para que ele esclarecesse sua relação com Ricardo Saud, lobista do grupo J&F, que teria ajudado Fachin no período de sua campanha ao STF. Em nota, o magistrado afirma que não contou "com o auxílio de qualquer empresa ou grupo em seu processo de indicação ou confirmação para o cargo de ministro do STF". O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) arquivou o requerimento.