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Justiça tranca ação contra presidente do Bradesco por falta de 'justa causa'

A ação contra o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi trancada pela 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) por falta de justa causa. A decisão foi unânime. O próprio banco divulgou a decisão em um comunicado. Trabuco foi investigado pela Polícia Federal, na operação Zelotes, por suspeitas de participar de um esquema de corrupção no Conselho de Recursos Fiscais (Carf) do Ministério da Fazenda. Além dele, figuravam na ação o vice-presidente do banco, Domingos Figueiredo de Abreu; o diretor de relação com investidores, Luiz Carlos Angelotti; o ex-conselheiro do Carf Jorge Victor Rodrigues; os servidores da Receita Eduardo Cerqueira Leite e Lutero Fernandes do Nascimento; o ex-funcionário da Receita Jefferson Roberto Salazar; e os advogados Márgio Pognozzi Júnior e José Teruji Tamazato. De acordo com a Polícia Federal, havia informações que o um grupo que pagava propina a conselheiros do Carf procurou o banco para oferecer serviços em troca da anulação de uma multa fiscal de R$ 3 bilhões. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Trabuco e dois executivos do Bradesco participaram da reunião com esse grupo para tratar da atuação perante o órgão. O Bradesco afirmou que esses serviços não foram contratados. A denúncia contra o presidente do banco foi aceita em julho de 2016 pela Justiça Federal. Segundo o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, não havia “qualquer elemento probatório cabal capaz de infirmar a acusação”.