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Juiz federal afasta Joesley Batista da presidência da JBS e Eldorado Celulose

Juiz federal afasta Joesley Batista da presidência da JBS e Eldorado Celulose
Foto: Agência Senado
O executivo Joesley Batista foi afastado do cargo de presidente do Conselho Administrativo da holding J&F Participações, que controla a empresa de carnes JBS, e da Eldorado Brasil Celulose, por determinação do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira. O afastamento foi determinado na noite desta sexta-feira (31) a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O órgão alega que o executivo descumpriu um termo de compromisso feito anteriormente como desdobramento da Operação Greenfield. O acordo havia desbloqueado os bens de Joesley e seu irmão, Wesley, para assim, continuar atuando no conselho das empresas, desde que depositassem em juízo R$ 1,51 bilhão em seguro-garantia ou em títulos públicos e tomassem medidas de saneamento administrativo. Mas, em fevereiro, o MPF pediu suspensão do acordo. Segundo o MPF, há indícios de irregularidades na contratação de duas empresas de auditoria que teriam, na prática, tentado "legitimar as práticas ilegais encontrados" no pagamento da Eldorado para duas empresas relacionadas ao corretor Lúcio Bolonha Funaro, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e preso sob suspeita de corrupção. A Operação Greenfield foi deflagrada em setembro de 2016 para apurar prejuízos aos fundos de pensões da Caixa Econômica Federal (Funcef), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios). O juiz ainda determinou que Joesley comunique à Justiça "toda e qualquer viagem ao exterior, a trabalho ou lazer, com antecedência mínima de três dias”, que seja determinado a escolha, no prazo de 30 dias, de um novo presidente para o Conselho de Administração para a Eldorado Brasil Celulose S.A., e proibiu que Joesley, "na condição de acionista da Holding J&F Participações S.A., delibere sobre qualquer assunto relacionado à administração e gestão da empresa Eldorado Brasil Celulose". O executivo, em sua defesa, afirma que não descumpriu o acordo e interferências nas auditorias internas.