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OAB cobra punição a delegado acusado de agredir advogado que pediu acesso ao cliente

Por Júlia Vigné / Rebeca Menezes

OAB cobra punição a delegado acusado de agredir advogado que pediu acesso ao cliente
Foto: Reprodução / TV Bahia
A seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) entregou nesta quinta-feira (17), na Corregedoria da Polícia Civil, uma nota de desagravo contra um delegado que agrediu fisicamente um advogado. De acordo com Jarbas Vasconcelos, presidente da Comissão Nacional de Prerrogativas da OAB, o advogado Cleber Nunes Andrade questionava as decisões do delegado estadual Jackson Carvalho da Silva quando foi atacado. "Como se não bastasse o delegado negar acesso aos autos e o direito do advogado falar com o seu cliente - que são direitos constitucionais, assegurados ao cidadão - o delegado terminou, porque ele protestou, desferindo um ataque físico ao nosso colega”, contou Vasconcelos. “Um processo administrativo disciplinar contra este delegado será levado até o final pela Polícia Civil, assim o esperamos, para que uma autoridade como essa, que a toda evidência demonstra desequilíbrio e despreparo para o cargo, seja punida devidamente e não volte a cometer este tipo de procedimento”, cobrou. Jarbas acompanha a Caravana Nacional das Prerrogativas, que passa pela Bahia desde esta quarta (16) com reuniões, visitas e palestras com o intuito de preservar a dignidade profissional dos advogados. Durante o evento, ele comentou ainda sobre a punição máxima aplicada a membros do Judiciário, de aposentadoria compulsória. “Eu acho que todo servidor público tem que ser responsável pelos seus atos. E a consequência da responsabilidade é que você tenha uma pena adequada. A aposentadoria compulsória da magistratura com o recebimento de proventos, a mim, é uma imoralidade pública. O Judiciário é um poder que, a despeito do bom relacionamento que nós temos com seus integrantes [...], não pode permanecer na República Brasileira, 200 anos depois, como um poder monárquico, em que seus integrantes fazem parte de uma aristocracia, de uma nobreza”, criticou.