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Gilmar Mendes critica vazamento de delação e afirma que MP ‘se acha o ó do borogodó'

Gilmar Mendes critica vazamento de delação e afirma que MP ‘se acha o ó do borogodó'
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, criticou na tarde desta terça-feira (23), antes de uma sessão de julgamentos da Segunda Turma da Corte, o vazamento de informações sobre a delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que teve o ministro Dias Toffoli citado (veja aqui). “Eu acho que a investigação tem que ser em relação logo aos investigadores porque esses vazamentos têm sido muito comuns. É uma prática bastante constante e eu acho que é um caso típico de abuso de autoridade e isso precisa ser examinado com toda cautela. A população sempre coloca todo mundo na mesma vala. É compreensível que a população não está preparada para fazer esse tipo de distinção”, afirmou. Gilmar ressaltou, ainda, que os procuradores da República precisam calçar "sandálias da humildade" e não podem se achar o "ó do borogodó" por receberem atenção da imprensa. Sobre o envolvimento de Toffoli, Gilmar defendeu o colega. “Ninguém sabia que ele [Toffoli] estava envolvido nesse tipo de trama. O que me parece é que parece uma coisa um tanto quanto maquinada. Com os objetivos mais ou menos claros”, finalizou.  Gilmar criticou, também, uma das dez medidas contra corrupção, do pacote que foi apresentado à Câmara em março deste ano, encabeçado pelo Ministério Público Federal (MPF) (entenda aqui). Gilmar Mendes criticou a medida que afirma que a apresentação de prova ilícita, se feita de boa-fé, deve ser validada. "Quem tem coragem de apresentar uma proposta para uma sociedade já sofisticada como a do Brasil sofre de cretinismo. É um cretino absoluto", afirmou o ministro.