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‘Contra o preconceito’, defensores públicos montam ‘butique’ para vestir réus

‘Contra o preconceito’, defensores públicos montam ‘butique’ para vestir réus
Foto: Divulgação
Defensores públicos e advogados criminalistas do Condado de Dallas, no Texas, Estados Unidos, tomaram uma decisão que tem gerado muito burburinho no mundo jurídico do mundo todo. Com as bênçãos dos juízes, eles montaram uma "butique" no Fórum Criminal de Dallas.
A justificativa dada, advém que, para eles, um réu bem vestido, tem mais chance de ter a simpatia dos jurados, do que o que aparece no tribunal trajando o macacão laranja, característico de presos americanos. O apelido carinhoso foi dado pelos funcionários do fórum à sala destinada pelo tribunal para guardar as roupas, sapatos e acessórios que os réus poderão usar em seus julgamentos.
 
Existe de tudo um pouco: ternos completos, camisas sociais, calças sociais, blazers femininos, vestidos com corte elegante, sapatos sociais, sapatos de salto alto para mulheres, botas de cowboy para texanos convictos, acessórios e uma bela coleção de gravatas. Vestes até de grifes, como Calvin Klein, Banana Republic, Ralph Lauren e Brooks Brothers, além de peças da Neiman Marcus, uma loja de roupas de luxo de Dallas.
 
A maior parte dos itens são doados ou coletados por funcionários do tribunal e pelos próprios defensores públicos e advogados. As roupas são organizadas em cabideiros por gênero e tipo. As roupas são emprestadas, sem custos ao réu ou ao advogado, desde que se comprometam a levá-las a lavanderia após o julgamento.
 
De acordo com o defensor público David Bulbow, a importância da aparência dos réus não deve ser subestimada. “Imagine um réu vestido no macacão laranja sob o olhar escrutinador dos jurados. A aparência depõe contra ele. Cria uma percepção de que é culpado. Ao contrário, se ele está bem vestido, em um terno que encobre suas tatuagens, um jurado pode vê-lo como um vizinho que está passando por algumas dificuldades”, compara.