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Sob buzinaço, Fachin toma posse como ministro do STF

Sob buzinaço, Fachin toma posse como ministro do STF
Foto: Reprodução/TV Justiça
O jurista Luiz Edson Fachin tomou posse na tarde desta terça-feira (16) como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Fachin ocupa a cadeira do ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014. A cerimônia ocorreu em Brasília e contou com a presença do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A presidente Dilma Rousseff não compareceu ao evento, mas foi representada pelo vice-presidente Michel Temer. Dilma também não compareceu à posse de outros ministros indicados por ela: Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber e Luiz Fux. Com a posse de Fachin, será a primeira vez em quase um ano que a Corte ficará completa, com 11 ministros. Momentos antes da posse, um buzinaço foi realizado em frente ao Supremo por servidores do Poder Judiciário. Eles reivindicaram reajustes salariais e mantiveram o protesto durante a cerimônia de posse. Em breve discurso, o presidente do STF ministro Ricardo Leawandowski, desejou boas-vindas ao novo integrante. Rápida, a solenidade durou menos de 20 minutos. Após a cerimônia, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, elogiou a escolha do advogado para o cargo. "Fachin é um grande jurista, um homem que tem uma reputação inatacável e estará, sem sombra de dúvidas, à altura dos desafios que uma corte como o STF." O novo integrante do STF é gaúcho, mas construiu sua carreira no Paraná. Ele é formado em direito pela Universidade Federal do Parana (UFPR), tendo atuado no estado como advogado, procurador do estado e professor. Fez mestrado e doutorado pela PUC de São Paulo e até recentemente, atuava como professor titular de direito civil na PUC do Paraná. Seu processo de indicação foi marcado por inúmeras polêmicas. Seu nome foi questionado por senadores de oposição e de partidos da base aliada do governo. No Senado, sua indicação foi a de maior rejeição pela Casa entre os atuais ministros.