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Projeto ‘Polícia Cidadã’ foi ‘sabotado pelas autoridades’, diz representante de policiais

Por Cláudia Cardozo/Bruno Luiz

Projeto ‘Polícia Cidadã’ foi ‘sabotado pelas autoridades’, diz representante de policiais
Sargento Abisolon Pereira de Oliveira na OAB | Foto: Angelino de Jesus/OAB-BA
O líder da Associação de Policiais Militares Humanitários da Bahia, Sargento Abisolon Pereira de Oliveira, afirmou ao Bahia Notícias que “não falta mais nada” para que o projeto “Polícia Cidadã” seja implementado em Salvador. Participante da audiência pública realizada nesta quarta-feira (25) pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) para discutir a situação dos agentes de segurança pública do estado, Abisolon explica que o objetivo do projeto é tornar a Polícia Militar mais próxima da população. “O ideal é criarmos uma polícia humanista. O policial tem que pegar os conhecimentos teóricos em segurança pública e aplicar na comunidade, nas igrejas, nas escolas. Seria um cidadão policial fazendo uma ação humanitária”, afirmou. Com proposta de implantação do  governador Rui Costa, o “Polícia Cidadã” não é novo. O programa já havia sido implementado em 1996. Na proposta original, estavam previstas ações como a criação de uma ouvidoria para receber queixas de cidadãos quanto à ação policial e de conselhos comunitários de segurança nos bairros. O projeto previa também abrir os quartéis à comunidade através de visitas semanais de crianças e lideranças comunitárias aos locais de trabalho dos policiais. O programa, no entanto, não teve sucesso, pois, segundo Abisolon, “foi sabotado pelas autoridades”.  Na opinião do sargento, a proposta de reimplantá-lo faz parte do jogo político. “É aquele jogo político do governo que vem depois querer inventar a roda e até aproveitando material que existe de outro governo”, declarou. Ainda segundo o representante da Associação de Policiais Militares Humanitários da Bahia, a execução do “Polícia Cidadã” não depende somente do governador do estado. “Ele fala em continuar os trabalhados do padrinho político dele, que é Jaques Wagner. Ele tem que criar um novo modelo de política de segurança aqui”. E complementou: “Uma segurança que seja humana, familiar, suprapartidária. O soteropolitano, baiano, tem como fazer sua própria política de segurança pública”.