Em audiência, policiais baianos pedem maior atenção aos 'direitos humanos' para a categoria
Por Cláudia Cardozo
Foto: Angelino de Jesus / OAB-BA
O presidente da Associação de Praças e Policiais Militares da Bahia (APPM), José Roque, questionou 'a violência' que os policiais militares e da falta dos direitos humanos para a classe durante a audiência pública realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) na manhã desta quarta-feira (25) . “Os direitos humanos também tem essa obrigação, de cuidar dos policiais militares. A violência que o policial militar sofre um grande desrespeito à sociedade. O policial militar não precisa ser execrado, ele sabe da sua missão. Mas como pode o policial militar exercer sua atividade, sendo execrado a todo o momento?”, desabafou. José Roque disse que os policiais precisam do apoio dos “direitos humanos para combater a marginalidade”. O presidente da APPM ainda asseverou que os direitos dos policiais são limitados, sendo impedidos de se sindicalizarem, de fazerem greve, e que são presos por questões administrativas da corporação. Para Roque, quando um policial sofre uma violência, ele fica muito vulnerável, e por isso, a sociedade sofre as consequências. “O serviço policial militar precisa ser prestigiado, porque nós também queremos prestar o melhor serviço à sociedade, mas nós também queremos esse reconhecimento”, conta. José Roque defende ainda um modelo de segurança mais eficaz e diz que a policia faz um serviço de “excelência”, e que só é dado visibilidade aos fatos negativos.
Major Pitta | Foto: Angelino de Jesus/ OAB-BA
Eduardo Rodrigues | Foto: Angelino de Jesus