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Julgamento de planos econômicos pode ficar para após eleições, diz ministro

Julgamento de planos econômicos pode ficar para após eleições, diz ministro
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode adiar, mais uma vez, o julgamento de planos econômicos e consequente correção das cadernetas de poupança para depois das eleições presidenciais de outubro, disse nesta terça-feira (27) o ministro Marco Aurélio Mello. O julgamento estava inicialmente previsto para esta quarta (28), mas a “extensão da pauta (do STF) indica essa possibilidade”. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria enviado pedido pelo adiamento do julgamento dos planos econômicos. A solicitação foi reforçada pelo Banco Central e pela Advocacia Geral da União, que protocolaram documentos que reforçam a necessidade de audiências públicas sobre o assunto antes da decisão. Segundo a Folha de S. Paulo, alguns ministros teriam admitido que a pressão do governo e dos bancos causou um desconforto no tribunal. Os pedidos de adiamento são justificados pela divergência de informações sobre o impacto financeiro das ações que serão julgadas no Supremo. O Banco Central estima um risco potencial de até R$ 341 bilhões ao sistema financeiro, capaz de comprometer um quarto do capital dos bancos, caso o STF decida que eles têm que devolver as diferenças de rendimento reclamadas por poupadores. Já o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) prevê um risco em torno de R$ 8 bilhões, e vê como exageradas as estimativas oficiais.