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Desembargador recorre de decisão do CNJ que arquivou representação contra Eliana Calmon

Desembargador recorre de decisão do CNJ que arquivou representação contra Eliana Calmon
Desembargador afirma que ministra faz atividade 'político-partidária'
O desembargador Willian Roberto de Campos, do Tribunal de Justiça de São Paulo, recorreu nesta segunda-feira (14) da decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que arquivou uma representação contra a ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No pedido de procedimento administrativo disciplinar, o desembargador afirma que a magistrada praticou atividade político-partidária e que a Lei Orgânica da Magistratura prevê a perda automática do cargo ao juiz que exerce função político-partidária, assim como a Constituição Federal de 1988 proíbe a conduta. Campos requeria do CNJ que a ministra fosse impedida de prestar declarações relativas ao tema. Segundo o desembargador, em entrevista a diversos jornais, Calmon evidencia sua vontade política e, por isso, a Corregedoria de Justiça deve reanalisar os autos da petição inicial. “Acredita-se que o parcial provimento dessa representação solucione de vez o constrangedor problema que atinge toda a magistratura nacional, colocando-a no patamar equalitário no momento em que as agremiações político-partidárias estão sofrendo grande revés”, argumenta no recurso. Campos ainda sugere que o CNJ pesquise na internet a expressão "candidatura da ministra Eliana Calmon", que mostrará "inúmeras manifestações com nítido envolvimento político-partidário". A representação inicial foi arquivada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, sob o argumento de que não foram encontrados nos autos “nada em concreto a caracterizar a alegada atividade”. Ao Correio Braziliense, a magistrada diz ter sido sondada pelos partidos PPS, PSB, PSDB, DEM e PDT.