MPF afirma que há ligação entre BBom e Telexfree

Através de nota oficial da Procuradoria da República em São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que há ligação entre a Telexfree e a BBom. De acordo com o órgão, as empresas operam através de um esquema de pirâmide financeira, prática que é considerada crime no Brasil. Em nota, o MPF afirma que a BBom (Embrasystem Tecnologia em Sistemas Importação e Exportação Ltda.) oferecia adesão a um sistema que seria um substituto da Telexfree. A procuradoria usa como provas telefonemas e transações entre as empresas e pessoas em comum. Ainda segundo o documento, a venda de rastreadores veiculares, apontada pela BBom como sua atividade fim, seria apenas um disfarce para esconder o esquema de pirâmide. Os investidores pagavam uma taxa de entrada e uma quantia mensal durante 36 meses. Durante esse período deveriam conseguir novos membros para conseguir os rendimentos prometidos. Os bônus recebidos é que comprovam o esquema de pirâmide, pois quem entrasse depois no sistema não conseguiria recuperar o investimento. No dia 11 de julho a Justiça Federal de Goiás decretou a indisponibilidade dos bens da empresa. Já o caso da Telexfree, que teve suas atividades suspensas no dia 19 de junho pela Justiça do Acre, corre em segredo de Justiça. Ainda de acordo com o MPF, o seqüestro dos bens foi realizado devido a uma investigação criminal que apura o esquema de pirâmide, disfarçado de marketing multinível, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional por parte da empresa.