Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Justiça
Você está em:
/
/
Justiça

Notícia

Desembargador baiano diz que suposto tráfico de influência foi 'pedido de pai'

Desembargador baiano diz que suposto tráfico de influência foi 'pedido de pai'
Tourinho Neto justifica favor pedido a colega do CNJ
O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o baiano Tourinho Neto, disse que o pedido que fez para que um colega do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acelerasse a análise do processo em que sua filha, a juíza Lilian Tourinho, pedia transferência para Salvador sem ter que aguardar o período de congelamento, “foi um pedido de pai”. Segundo reportagem do Estadão, Lilian Tourinho queria ser transferida do Pará para a capital baiana. Para isso, ela pediu ao CNJ que o órgão considerasse irregular o congelamento – regra pela qual um juiz só pode pedir transferência após um anos em uma função – e suspendesse o concurso de remoção de um lugar a outro enquanto a entidade não tomasse uma decisão. No dia 5 de março, Tourinho pediu a Jorge Hélio, seu colega no órgão, para que decidisse logo sobre a questão. Um dia após a conversa, Hélio expediu liminar suspendendo o concurso. Ao receber o comunicado com o recado do conselheiro por e-mail, Tourinho tentou repassar a mensagem, mas encaminhou sem querer a informação por engano para uma lista de juízes federais. O magistrado afirma que não houve pressão. O conselheiro Jorge Hélio também afirma que não houve conluio e nem tráfico de influência. “Não houve pedido indecente da parte dele nem decisão desleal da minha parte", acrescentou, depois de ter comentado que pedidos de preferência para análise de processos são "comuns" entre conselheiros, o que “é normal e não mexe na autonomia de cada um de nós”.