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São Paulo tem primeiro pedido de internação involuntária

Inaugurado nesta segunda-feira (21), o serviço criado pela Justiça, Ministério Público e serviços de saúde junto ao Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), que funciona no centro da cidade de São Paulo, não teve pedidos de internação compulsória (determinada pela Justiça). Contudo, a unidade recebeu a primeira solicitação de internação involuntária (pedida por algum familiar). Um homem de 62 anos dependente de crack foi internado pela filha. Ana Paula Mira alega que o pai saiu de casa por causa do vício. “Meu pai mora na rua há dois anos, porque não tem mais condições de ele morar junto com a gente. Ele rouba a família e não se adapta mais dentro de uma casa. Ele agride as pessoas quando está na crise de abstinência”, conta ela. O senhor permanecerá no Cratod durante esta segunda. Nesta terça-feira (22) Ana Paula comunicará a atitude ao Ministério Público como é previsto por lei. A legislação determina que se informe a internação involuntária ao MP dentro de um prazo de 72 horas. Segundo a secretária estadual de Justiça Eloisa Arruda, serão utilizadas todas as alternativas para que a internação aconteça. “A força policial está descartada para essas abordagens e para a condução dos doentes para os pronto-socorros, porque há equipes especializadas médicas para essa intervenção”, afirmou. Com informações do G1.