Vagas abertas para ministro do STJ e STF só devem ser preenchidas depois de abril
A vaga aberta no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com a ida do ministro Teori Zavascki para o Supremo Tribunal Federal (STF) só deverá ser ocupada depois de abril devido ao recesso no Congresso Nacional e no próprio STJ. O receio do Planalto de lançar um nome neste momento é também de que ocorra um inevitável ataque aos candidatos à vaga. O mesmo raciocínio é aplicado para indicação da vaga aberta no STF com a aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto. Além dessas vagas ociosas, existem ainda para ser preenchida a vaga destinada ao Ministério Público no STJ.
Para assumir a cadeira de Teori no STJ, cada Tribunal Regional Federal (TRF) tem lançado seus candidatos. O TRF da 1ª Região lançou o desembargador Olindo Menezes, apoiado por Assusete Magalhães, e Ítalo Mendes, apoiado por Sebastião Reis. O TRF da 2ª Região lançou os nomes de Guilherme Calmon, defendido por Eliana Calmon e Abel Gomes, candidato de Gilson Dipp e de Calmon. O da 3ª Região apoia Carlus Muta, candidato de João Otávio de Noronha e Regina Costa, candidata de Herman Benjamin, e Fábio Prieto. Também concorre a vaga os candidatos Néfi Cordeiro, conduzido por Felix Fischer, presidente do STJ, e Thompson Flores, apoiado pelo atual corregedor do Conselho Nacional de Justiça, Francisco Falcão. O corregedor de Justiça também apoia as candidaturas de Luiz Alberto Gurgel e Marcelo Navarro, do TRF da 5ª Região.
A indicação para vaga aberta com a aposentadoria do ministro Cesar Asfor Rocha, destinada ao Ministério Público, também está indefinida. Os possíveis nomes são Marcelus Pollastri, candidato de Fischer, Sammy Barbosa Lopes, Rogério Schietti, apoiado pela ministra Maria Tereza. Já do Ministério Público Federal são apontados como candidatos Augusto Aras, Francisco Xavier Pinheiro e Raquel Dodge e Mauro Renner. Informações do Conjur.