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Caso Maria Clara: Só diplomacia resolverá impasse sobre guarda, diz defensor

Por João Gabriel Galdea

Caso Maria Clara: Só diplomacia resolverá impasse sobre guarda, diz defensor
Adriana, que luta pela guarda da filha, ao lado do defensor na redação do BN
A briga pela guarda da menina Maria Clara, de 6 anos, promete ser longa e difícil, de acordo com o defensor federal João Paulo Lordelo, em entrevista ao Bahia Notícias nesta quinta-feira (22). A menina, que é disputada pelos pais – a baiana Adriana Botelho e o português José Eurico Rodrigues Santana –, permanece em terras lusitanas, mesmo após decisão do TRF-1, em Brasília, na última terça (20), que determinou seu retorno imediato ao Brasil. Segundo o advogado, somente a diplomacia será capaz de resolver o litígio internacional. “Isso depende muito de Portugal. As decisões no Brasil não têm jurisdição em Portugal. Então, esse impasse tem de ser resolvido diplomaticamente”, afirmou. Ainda de acordo com Lordelo, a decisão da Justiça baiana, ora cassada, veio em momento inoportuno – às vésperas do recesso forense –, o que pode dificultar a ação da Defensoria Pública da União. Apesar disso, tem esperança que a menina volte a tempo de passar o Natal e o Ano Novo ao lado da genitora. “A Justiça funciona de maneira mais lenta no final do ano, mas nós estamos aumentando nossos esforços para que isso seja resolvido ainda durante o recesso. O objetivo da gente é entrar em contato o mais rápido possível com a Advocacia Geral da União, com a Secretaria de Direitos Humanos e entrar em contato com a autoridade portuguesa. Ou seja, fazer tudo que for possível para que a criança volte e passe o Natal e o Réveillon com sua mãe”, explicou.