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Número de juízes ameaçados sobe 50%, diz CNJ

Número de juízes ameaçados sobe 50%, diz CNJ
Casos aumentaram após execução da juíza Patrícia Acioli
O número de juízes ameaçados no país subiu 50% de 12 de agosto deste ano até hoje, aponta um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os dados revelam que a quantidade de magistrados na mira de criminosos saltou de 100 para 150 em apenas três meses. Os números são baseados nas informações prestadas pelos tribunais locais à corregedoria do órgão. Em apenas 13 dias após a morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada na porta de casa em 12 de agosto, houve aumento nas denúncias, com 34 magistrados acrescentados à lista, somando 134 casos. De lá para cá, mais 16 foram incorporados à estatística. De acordo com o jornal O Globo, o perigo para alguns magistrados não passa somente pela ameaça. O juiz federal da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Lafredo Lisboa, descobriu que foram oferecidos R$ 500 mil para quem o matasse, e que havia um plano para sua execução. Mas não era só ele quem corria risco de morte. Os criminosos queriam assassinar a procuradora da República Tânia Maria Sales Moreira e a promotora de Justiça Luiza Lane. Ainda segundo a reportagem, o caso expõe um problema maior, que passa pela precariedade do controle do poder público sobre as forças de segurança: três agentes penitenciários e três policiais civis, além de quatro presos, tramavam a sua morte.