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Eleições do TJ-BA têm cartas marcadas, diz Sinpojud

Por Patrícia Conceição

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud) não recebeu com surpresa o resultado da votação realizada na manhã desta quarta-feira (16), que elegeu o desembargador Mário Alberto Hirs como novo presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Já não era novidade porque a eleição no Tribunal não é democrática, são cartas marcadas. Parafraseando o juiz Gerivaldo Neiva, podemos dizer que a dança das cadeiras ocorreu mais uma vez”, declarou Jaciara Cedraz, diretora financeira da entidade, em entrevista ao Bahia Notícias. Para o sindicato, o problema não são os candidatos, mas a forma como eles são escolhidos, já que os cerca de 11,7 mil servidores e juízes ficam de fora do pleito. A categoria reivindica mudanças na forma de votação, o que pode ocorrer a partir da aprovação da PEC 526, que prevê o direito a voto de servidores e magistrados. Apesar das ressalvas ao processo eleitoral, o Sinpojud espera que a nova Mesa Diretora possa restabelecer o diálogo com os servidores. “A gente espera que eles sejam independentes, cometam menos erros primários como aqueles que ocorreram nessa gestão e reabram as portas do diálogo e da negociação, que foram fechadas por Telma [Britto]”, afirmou. A diretora do Sinpojud não poupou críticas à atual presidente do TJ-BA. “Foi a primeira gestão reacionária e antidemocrática que enfrentamos, mas o perfil mais humilde de Hirs nos traz esperança de novos tempos”, acredita.