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‘Se quiser me ouvir, vai ter que procurar’, admite Preta Gil ao fazer balanço da carreira

Por Júnior Moreira

‘Se quiser me ouvir, vai ter que procurar’, admite Preta Gil ao fazer balanço da carreira
Foto: Divulgação

Com 15 anos na estrada, Preta Gil já teve que enfrentar muitos altos e baixos na carreira. Filha de um dos maiores artistas em atividade do Brasil, Gilberto Gil, afilhada de Gal Costa e sobrinha de Caetano Veloso, a cantora se viu pressionada e, por que não dizer, atacada pelos "haters" desde sua estreia nos palcos, quando decidiu surgir nua na capa do CD "Prêt-à Porter", em 2003, mesmo não tendo o corpo tido como "padrão" (reveja aqui). De lá pra cá, muita coisa mudou. Lançou outros CDs, DVDs, clipes, fez show e parcerias potentes. Virou uma das figuras mais presentes na TV, fidelizou seu público e cresceu na adversidade. “São 15 anos de muito aprendizado e autoconhecimento. Acho que demorei muito para me assumir enquanto cantora, pois comecei aos 29 anos. Fico pensando: se tivesse iniciado aos 17, que foi quando pensei e desisti por problemas pessoais, teria mais tempo de felicidade”, admitiu, e reiterou: “Sinto-me cada vez mais plena, fazendo um trabalho autoral, que se aproxima cada vez mais da minha essência, daquilo que acredito, assumindo que o ecletismo está no meu DNA”. Passeando por diversos estilos, Preta tem uma biografia que aborda Axé, Pop, Sertanejo, MPB e Brega e, por isso, rejeita a necessidade de enquadramento. “Não tenho um estilo. Vivemos em um mundo em que as individualidades estão sendo cada vez mais respeitadas. Não preciso ser a cantora de um ritmo. Posso ser todas”, alertou.

Apesar da popularidade na internet, sendo seguida por 5,5 milhões de pessoas no Instagram e 4,2 milhões no Facebook, Preta admitiu que suas músicas não são pensadas com o objetivo de serem veiculadas no meio radiofônico. “Não sou artista que toca em rádio. Não tenho essa assiduidade. É uma opção. Prefiro investir meu dinheiro em outras coisas. Rádio não é o meu foco. Se quiser tocar minha música, ficarei muito grata”, confessou. No papo, a artista lembrou que o que se escuta nas estações é por ação espontânea dos veículos. “A massa não tá acostumada a ligar e me ouvir todos os dias. Se você quiser, vai ter que procurar. Se você gosta de Preta Gil é porque você gosta de Preta Gil. A internet está aí para isso. Por isso, fidelizo muito meu público, são pessoas que espelham quem eu sou. Respeitam as diferenças, individualidades”, reafirmou. Prova disso é que a carioca, que se diz com “alma de baiana”, lança no próximo dia 26 o clipe da música “Cheia de Desejo”, single que irá suceder “Vá se Benzer”, parceria com Gal Costa. A faixa faz parte do CD “Todas as Cores”, disponibilizado recentemente. Por fim, vale lembrar que Preta assume a direção do Camarote Expresso 2222 a partir deste Carnaval. O espaço é o mais antigo em atividade na folia baiana e muitos desejam ter uma das pulseiras. “O desafio é manter a excelência. A minha gestão tem que ser para somar, evoluir. A inovação vai vir com os anos”, admitiu. Na sua estreia como gestora, a festa BlackTape será a grande novidade. O evento acontecerá na como uma mistura de boate, em um espaço totalmente independente do Camarote (relembre aqui).