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Lexa lamenta falta de união no funk: 'Sertanejo está em alta porque um ajuda o outro'

Por Júnior Moreira

Lexa lamenta falta de união no funk: 'Sertanejo está em alta porque um ajuda o outro'
Fotos: Tiago Dias / Bahia Notícias

É inegável o espaço que as mulheres, merecidamente, vêm ocupando na música. Se antes o cenário nacional era dominado por homens, atualmente pode-se dizer que o jogo virou. São diversos exemplos de cantoras vencendo o machismo, desconfiança e assumindo o protagonismo. De Ana Carolina a Pitty, abarcando Marília Mendonça e Karol Conka, as canções passaram a ser ditas por elas e para elas. O funk não foge à regra. O clima da ostentação masculina saiu de cena e entrou em vigor o que dizem Anitta, Ludmilla, Valesca e agora Lexa. A carioca de 21 anos, que estuda música desde os 9, já soma mais de 2 milhões de seguidores no Instagram e entre seus sucessos estão “Para de Marra”, “Se Eu Mandar” e “Posso Ser”. Em rápida passagem por Salvador, na última semana, para o primeiro show na Capital, ela visitou a redação do Bahia Notícias. “Estava louca para tocar aqui. Acho que demorei por uma questão de consumo mesmo. É normal. O sertanejo também demorou para entrar no Rio”, iniciou. Na oportunidade, aproveitou para revelar seus artistas baianos prediletos. “É difícil, né? São tantos. Mas temos logicamente a Ivete. Adoro a concepção de show da Claudinha. Gosto da Alinne Rosa e da Mari Antunes também”, citou.



Assim como suas colegas de segmento, Lexa traz em suas canções os anseios e vontades femininas. Em “Para de Marrar”, por exemplo, os versos afirmam que o homem não é o seu dono “pra vir me mandar. Sai do meu pé que hoje eu vou me acabar. Perdeu, mané, só vai poder me olhar”. “Acho que temos que fazer o que queremos. Acredito muito nos direito iguais, na questão social mesmo. Se o homem pode, nós também podemos e não merecemos ser julgadas por isso. Estou adorando esse momento porque as mulheres estão mostrando todo o poder”, comemorou. Quanto às críticas ao conteúdo e às performances no palco, ela é direta: “Não ligo e não leio. Se for algo construtivo, pego para mim”. “É engraçado, pois, às vezes, as pessoas esquecem que artistas são pessoas também. Já me importei muito, porém o amadurecimento vai mudando isso”, avaliou. Lexa diz ainda que o rótulo de funkeira não a incomoda. “Vim do funk, mas hoje podemos dizer que ele ocupou o lugar do pop. Há 10 anos o que era o pop? Não tinha. Canto de tudo. Sou uma cantora que gosta de misturar as coisas, mas se tiver de fazer o ‘batidão’, faço também e com orgulho”. 


Com o discurso de liberdade nos shows, Lexa, que está em um relacionamento sério com o MC Guimê há pouco mais de um ano, entre idas e vindas, diz não ter mudado suas apresentações por conta do namoro. “Só não beijo na boca nos clipes, assim como ele também não pode. É um acordo. O resto, a gente encara como se fôssemos ator e atriz”, ressaltou.  Porém, apesar da empolgação aparente, no início de 2017, os dois tiveram uma crise. “Gente, qual o casal que não briga? Coisa de casal: ‘a gente separa, briga, esperneia e volta’. Então, foi isso. Mas já está tudo certo. Estou na melhor fase da minha vida. Gostamos de ficar juntos e compartilhar os momentos”, admitiu aos risos, para em seguida completar: “Vai ter casamento em 2017. Estamos ajustando as coisas ainda, não sabemos exatamente quando e nem como será”, frisou.


Desde que foi apontada como uma promessa do funk, em 2015, Lexa teve que conviver com as comparações a Anitta e, de forma franca, tratou do assunto: “Surgi ouvindo isso. Não tenho problema nenhum com ela. A questão é que a gente não se encontra, mas ela já disse que não tem nada contra mim também. Quando nos vemos tem sempre muito carinho”, relatou, apesar de admitir que há falta de apoio no funk. “Sabe o motivo do sertanejo ficar tanto em alta? Pois todos são unidos e fortes. Um ajuda o outro. Sinto um pouco de falta nisso no funk”. Parte das motivações para essa "suposta rivalidade" vem do fato de terem sido empresariadas pelo escritório K2L, pertencente a Kamilla Fialho, com quem a dona do hit “Bang” trava, desde 2014, uma batalha judicial por quebra de contrato . “Com certeza tem isso. A Anitta não saiu de uma boa forma de lá. Então, a comparação já era inevitável”.  Por coincidência ou não, Lexa também resolveu desfazer a parceria em 2016, após não concordar com algumas regras contratuais, entretanto refez o laço pouco mais de um ano depois. “Quando decidi sair, a Kamilla queria o meu nome, a marca Lexa, que eu já usava antes. E não pode. É meu. Porém, há pouco tempo ela entrou em contato com minha mãe e nos acertamos. Está tudo bem. Agora sou dona da minha carreira; decido as coisas, mas ela participa e ajuda”, finalizou. Confira um trecho da passagem dela pelo Bahia Notícias: