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Compositor de sucessos do forró universitário baiano, Nonô Curvêllo lança carreira solo

Por Júnior Moreira

Compositor de sucessos do forró universitário baiano, Nonô Curvêllo lança carreira solo
Foto: Luiz Fernando Teixeira / Bahia Notícias
Nonô Curvêllo. O nome sozinho ainda pode causar algum estranhamento, mas se o complemento for: “ex-vocalista do Cangaia de Jegue”, os sucessos musicais como “De Frente Pro Mar”, “Red Label”, “Bolo Doido”, ressurgem na mente. Este é justamente o desafio de Noberto, que depois de 13 anos liderando o grupo, decidiu se arriscar, adotar o apelido de infância e seguir em carreira solo. “Já estava pensando nisso há um bom tempo, mas ainda não tinha coragem de admitir e conversar com a banda. Não havia nenhuma briga e estava feliz na Cangaia. Porém, era um sonho de criança, sabe? E quando você fala consigo mesmo e percebe que é o momento certo para um novo ciclo, não tem jeito. Eu penso mais na emoção do que na razão”, realça. Fundador da banda, ele admite ter sido uma decisão difícil, mas que agora a responsabilidade é maior. “Estou recomeçando e carregando meu nome na frente. Apesar do suporte da minha equipe, o termo ‘Cangaia de Jegue’ é mais forte. Então, é um trabalho minucioso; de adaptação tanto para mim, quanto para os contratantes e fãs. As pessoas esperam aquele ‘Noberto’ e estou pronto para mostrar o novo. Muito mais livre para fazer uma verdadeira mistura de ritmos e sem rótulos”, enfatiza. Para a nova fase, Nonô escolheu “Pegou e Foi” como música de divulgação. “É uma composição minha. Na verdade, a Cangaia gravou, mas nunca foi trabalhada. Eu precisava de uma canção agitada para esse momento e, por isso, peguei essa que já estava pronta. 'Pegou e foi' tem humor e leva a batida pra cima. É uma aposta. Se der certo, vamos investir em algo mais visual, como um clipe”, explicou, dizendo que até o final do ano lançará um disco autoral.

Atualmente, ele faz parte da NER Esporte Entretenimento, empresa capitaneada por Durval Lelys. “Durval é um parceiro que me abraçou desde a época da banda. Já gravamos músicas juntos e ele fica me perguntando quanto entraremos no estúdio novamente (risos), mas com a correria da nova fase isso ainda não aconteceu”. Fã declarado da dupla Leandro e Leonardo desde pequeno, Nonô diz ter se inspirado no cantor sertanejo para seguir em frente. “O Leonardo me mostrou que é possível continuar o trabalho, mesmo após uma grande perda. Foi minha influência também para começar a compor. Ainda não o conheço, mas fiquei realizado quando ele gravou a minha música “Mulher Danada” no CD “Nada Mudou” em 2011. Além deles, escuto muito Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Genival Lacerda. Adoro a energia de Ivete também; a onda que ela faz e a alegria no palco e na vida”, admite. Quanto ao período junino, época em que os cantores de forró são mais solicitados, ele é mais cauteloso e afirma que as datas estão sendo fechadas, “já estamos confirmados em cidades como Jequié e São Gonçalo dos Campos”. “Mas é preciso entender que é um ano de transição. O país passa por momento delicado de crise econômica em que dificulta o entretenimento. Mas estamos felizes”, pontuou. Nonô ainda relatou que o projeto em 2016 é de fortalecer a carreira solo e ano que vem “chegar com tudo”, com a realização dos “Ensaios do Nonô Curvêllo” – por enquanto, apenas um projeto.