Personagem de Lázaro Ramos em novela vai abordar capoeira, futebol, samba e racismo
Por Josemar Arlego
Lázaro Ramos está gravando cenas para sua primeira novela de época da carreira e está buscando referências em sua memória para montar o seu novo personagem na telinha, o barbeiro Zé Maria, da próxima novela das 18h da Globo, Lado a Lado, que mostrará como era a relação das pessoas com a capoeira, o futebol, o samba e o racismo no início do século 20.
O convite para fazer parte de Lado a Lado surgiu quando o ator estava começando a gravar suas primeiras cenas da novela Insensato Coração. “Fiquei superfeliz porque, por incrível que pareça, nunca fiz nada de época. Ainda mais uma época que tem muitas possibilidades dramatúrgicas, que nunca foram exploradas em uma novela”. Como laboratório, o artista usa o seu coração. “Falo isso porque essa cultura negra faz parte da minha história de vida, meu currículo, meu grupo de teatro. Esse samba, essa capoeira, eu já visitei no início da minha carreira. Então eu estou trabalhando muito a minha memória emotiva, dos meus tempos de teatro lá na Bahia, e com o coração, porque eu acho uma história de amor lindíssima”, afirmou ele ao site oficial da trama.
O convite para fazer parte de Lado a Lado surgiu quando o ator estava começando a gravar suas primeiras cenas da novela Insensato Coração. “Fiquei superfeliz porque, por incrível que pareça, nunca fiz nada de época. Ainda mais uma época que tem muitas possibilidades dramatúrgicas, que nunca foram exploradas em uma novela”. Como laboratório, o artista usa o seu coração. “Falo isso porque essa cultura negra faz parte da minha história de vida, meu currículo, meu grupo de teatro. Esse samba, essa capoeira, eu já visitei no início da minha carreira. Então eu estou trabalhando muito a minha memória emotiva, dos meus tempos de teatro lá na Bahia, e com o coração, porque eu acho uma história de amor lindíssima”, afirmou ele ao site oficial da trama.
Além disso, Lázaro teve palestras com um historiador e um sociólogo e tem feito aulas de capoeira para aprender alguns golpes e a história do esporte. “A novela trata disso, dessa matriz que nos formou. É engraçado porque são três símbolos muito fortes, que hoje em dia são símbolos nacionais – a capoeira, o futebol e o samba – que quando surgiram eram rejeitados. Hoje um menino que vir essa novela, não vai nem acreditar: ‘gente, mas tinha uma época em que nem se jogava futebol no Brasil? Tinha uma época em que o samba não era cultuado? Tinha uma época em que a capoeira era tão marginalizada?’. É isso que eu falo, da riqueza dessa história, desse período”, comentou. As informações são da revista Caras.
