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Marca Bahia Notícias Holofote

Entrevista

Compositor de Gusttavo Lima, Léo Santana e Claudia Leitte, Brenno Casagrande aposta que pode "chegar mais longe"

Por Erem Carla

Compositor de Gusttavo Lima, Léo Santana e Claudia Leitte, Brenno Casagrande aposta que pode "chegar mais longe"
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O baiano Brenno Casagrande, de 28 anos de idade, traz consigo um currículo recheado de hits nacionais interpretados por artistas que vão de Gusttavo Lima, Luan Santana, Léo Santana, Claudia Leitte até Pedro Sampaio.

 

 

Desta vez, o Brenno compositor arrisca interpretar suas letras e lança sua carreira musical apostando no single "Passarinho", canção inspirada numa “uma relação pequena mas muito bonita”. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o artista compartilhou suas impressões e confessou que não cantaria metade das músicas que já compôs. Brenno também revelou seus anseios ao ter como inspiração seu pai, o compositor Paulo Jorge, autor de um dos maiores hits da música baiana: “Vai sacudir, vai abalar”.


“Em quantidade já tenho até mais que ele, só que eu não sei se minhas músicas farão sucesso daqui a 30 anos, como a dele faz”, conta.


Breno também revelou qual seu gênero musical preferido, artista favorito e bastidores das composições que já fez. Confira a entrevista completa. 

 

 


Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

 

O que faz um compositor querer interpretar suas letras?

Na verdade, a minha composição se deu totalmente como um atalho para minha voz. Eu pensava: “Como vou ser cantor, se eu não criar uma música?” E agora eu decidi que existe essa possibilidade de cantar minhas próprias músicas e fazer sucesso com elas. 

 

E por que o você não deu voz às músicas que já presumiam sucesso?

O artista Brenno é diferente do compositor Brenno. O compositor Brenno não tem gênero, não tem preferência musical. Eu escrevo de tudo. Tenho músicas com Léo [Santana], Luan [Santana], Gusttavo [Lima] e a maioria das músicas que eu escrevo para o mercado, eu não cantaria enquanto artista. 

 

Por quê?

Não que elas não sejam legais, mas elas não conversam com o universo que eu escolhi cantar. E os artistas já têm o holofote, gravam e fazem sucesso com essa música que talvez o compositor não fizesse o mesmo sucesso por causa do alcance. 

 

Muitos compositores reclamam de problemas com interferência nas composições, direitos autorais… Você já passou por isso?

Já passei por essas situações, mas consegui resolver de uma maneira tranquila. As coisas são resolvidas no diálogo, alguns artistas realmente cometem essa falha, mas às vezes essas falhas vêm da produtora, da gravadora e não do próprio cantor. 

 

Se pai é compositor de um dos maiores sucessos do axé music, você sente pressão com comparação?

Já senti (risos). Eu tenho muitas músicas de sucesso, em quantidade já tenho até mais que ele. Só que eu não sei se minhas músicas farão sucesso daqui a 30 anos, como a dele faz. “Vai sacudir, vai abalar” é um hino do Carnaval, e mais outras músicas que atravessaram décadas. É uma baita herança que meu pai deixou pra gente (risos). Espero que aconteça com as minhas músicas.

 

   
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

 

Você tá lançando Passarinho. Qual a história da música?

Comecei essa música em outubro de 2019, fiz o refrão dela e postei no Instagram, aí Felipe Pezzoni mandou mensagem perguntando se já estava pronta, eu terminei a música na hora e mandei pra ele. Aí veio a pandemia e ele acabou não gravando. Quando foi ano passado, eu lembrei dessa música, finalizei ela e postei no meu Instagram. Luan Santana, Gabriel Elias e Vitão comentaram. Eu pensei: ‘tem algum mistério nessa música’ (risos). E é uma composição muito especial para mim. 

 

Do que fala a música?

Foi um amor que eu tive, uma relação pequena mas muito bonita que eu vivi. E como essa pessoa foi para longe, voou, eu decidi colocar o nome de Passarinho. Mas foi uma história feliz, não teve final mas foi feliz.     

 

Suas músicas se dividem muito entre o sertanejo, o axé, o pagode… Qual seu gênero favorito?

O sertanejo (risos). No sertanejo eu consigo colocar um pouco do que eu sou como cantor, me permite uma letra mais poética. Os outros gêneros é mais balanço, mais festa, mais dança, não dá para colocar uma poesia mais rebuscada e como eu gosto dessas letras bonitinhas, o sertanejo me deixa mais à vontade nesse quesito. 

 

Além desse lançamento, quais são suas perspectivas para o futuro?

Quero lançar três singles, uma marca para uma festa e deixar que o universo traga o que tem que acontecer, porque no final das contas o universo é sábio, ele dá o que a gente precisa, nos oferece as portas que a gente precisa entrar. Fazer muita música, fazer as pessoas felizes com meu som e mostrar o Brenno cantor, que eu acho que pode chegar mais longe que o compositor (risos). 

 

Algum artista em vista para futuras parcerias?

Como cantor quero muito gravar com Jau, sou muito fã. Tive na casa dele, a gente trocou uma ideia legal sobre esse possível feat, inclusive Jau foi o primeiro artista a gravar uma composição minha [Fronteira do Impossível]. O som dele me inspira muito, é meu artista favorito.

 

E o Brenno compositor?

Agora vai ter um lançamento do Felipe Amorim, a gente entrou com algumas músicas no DVD do Luan Santana, tem Zé Vaqueiro, Xand Avião, Claudia Leitte, Kart Love, Thiago Aquino, muita gente.