Tite não dá coletiva e diretor fala por ele: 'se vem aqui não seria bom'

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, assumiu a coletiva de imprensa após o empate do Flamengo com o Bragantino e fez declarações fortes contra a arbitragem da partida e à CBF.
 

"Se a gente entender que tem que falar, pressionar, o Flamengo vai fazer isso também. Eu não acho esse caminho correto, mas está vergonhoso. O que a gente viu hoje aí é digno de pena. É uma vergonha o que está acontecendo. Eu quero entender se quem briga, quem bate mais forte na mesa a CBF está se ajoelhando? Eu quero entender. A gente tem que ver porque se não o campeonato não vai acabar bem", disse Marcos Braz, após o empate.
 

A declaração faz referência aos recentes protestos e o 'dossiê', de John Textor, dono da SAF do Botafogo.
 

Os protestos fazem coro às declarações do diretor Bruno Spindel e de Bruno Henrique, a saída do campo.
 

O cartola alegou estar com pena dos árbitros e insinuou que existe interferência externa no VAR:
 

"É estarrecedor o que está acontecendo. Está dando pena ver os árbitros, eles estão altamente pressionados. O psicológico já chegando nos jogos dá até pena. O que eu falei é que eles deveriam se posicionar sobre as reclamações que estão acontecendo. Eu nem reclamei, fiquei com pena!", completou.
 

Braz ainda justificou a ausência de Tite na coletiva pós-jogo:
 

"Se o Tite vem aqui na entrevista da maneira que ele está no vestiário, não seria bom para o Flamengo, não seria bom para ninguém. A mensagem está dada, eu só quero saber, entender se quem grita mais vai levar."
 

O vice ainda relembrou lances que, segundo ele, foram bem assinalados:
 

"Na primeira rodada, num jogo muito controverso e disputado, acertou muito. E quem disse isso foram os especialistas, os jornalistas, as pessoas que têm mais, de fato, análise mais transparente, mais clara. Deu um pênalti contra o Flamengo, um pênalti em que a gente viu hoje aqui igual. E o que aconteceu com esse juiz? Geladeira, 100 dias.