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Temer: Se quisesse ocupar o lugar de Dilma, teria agido 'subterraneamente'

Por José Roberto Gomes | Estadão Conteúdo

Temer: Se quisesse ocupar o lugar de Dilma, teria agido 'subterraneamente'
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista gravada e exibida na noite deste domingo (6) pelo Canal Brasil, que não há manobra para assumir o cargo de Dilma Rousseff. "Se eu quisesse ocupar o lugar de Dilma, teria agido subterraneamente. Acho que ela não se deixou levar por nenhuma espécie de intriga", disse, em referência ao episódio ocorrido no início de agosto em que pediu pela reunificação do país. À época, especulou-se que Temer estaria se posicionando para o caso de Dilma não resistir à crise política. "O que mais me ofendeu nesse episódio foi que me deram o epíteto de 'asno'. Se eu estivesse querendo fazer isso, jamais usaria a palavra", criticou. A entrevista foi gravada no fim de agosto. De lá para cá, Temer chegou a falar que Dilma não aguentaria mais três anos no Poder com popularidade tão baixa. Neste domingo, a assessoria de imprensa da Vice-Presidência divulgou nota na qual descarta qualquer movimento de conspiração do vice contra a presidente. A nota é uma resposta às reportagens e análises publicadas pela imprensa neste fim de semana que colocam Temer numa situação de desconforto no governo. O vice-presidente reconheceu, ainda, que a relação entre PT e PMDB está de fato "desgastada, mas nunca se sabe o que acontecerá lá na frente". "Vamos dizer que o PMDB lance um candidato e o PT apoie", cogitou, sugerindo uma virada na cabeça de chapa da aliança e evitando dizer se ele próprio poderia ser um virtual candidato à corrida presidencial de 2018. Ele também foi evasivo ao comentar a entrada na disputa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente afirmou que pode se candidatar nas próximas eleições. "Não dá para saber. Estamos a três anos do lançamento da campanha presidencial", disse Temer.