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OAB: ofensas não vão mudar os números de pesquisa sobre financiamento eleitoral

Por Beatriz Bulla | Estadão Conteúdo

OAB: ofensas não vão mudar os números de pesquisa sobre financiamento eleitoral
Marcus Vinícius Coêlho | Foto: Bahia Notícias
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Coêlho, rebateu as críticas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), feitas após resultado de pesquisa que revela que 74% dos entrevistados são contrários ao financiamento empresarial de campanhas políticas. "Ofensas e desacatos não vão mudar os números da opinião pública", disse o presidente da OAB, entidade que encomendou a pesquisa. Nessa segunda, 6, Cunha, que é favorável ao financiamento privado, disse que a OAB é um cartel e que não tem credibilidade. "A OAB é um cartel, é um cartel de uma eleição indireta, de uma série de poder feito com movimento de milhões sem fiscalização. Então, a OAB tem que ser questionada em muitos pontos dela, a OAB precisa ser mais transparente", disparou o peemedebista. A OAB é autora da ação que questiona, no Supremo Tribunal Federal (STF), a constitucionalidade das doações empresariais a campanhas eleitorais. O presidente da entidade disse, em nota, que a pesquisa, feita pelo Datafolha, revelou os números com credibilidade. "As ideias devem brigar, não as pessoas. As instituições devem se respeitar. O debate de ideias e a divergência de opiniões são próprias de uma democracia", afirmou em nota o presidente da OAB. Nessa segunda, Cunha direcionou ataques não só à entidade como também ao presidente da OAB, que se manifestou contra a redução da maioridade penal. O presidente da Câmara disse que Coêlho é próximo ao deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que deve questionar no STF a sessão que aprovou a redução da maioridade.