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Por indecisos, Cunha e Chinaglia prometem espaço na Mesa e nas comissões

Por Ricardo Della Coletta | Estadão Conteúdo

Por indecisos, Cunha e Chinaglia prometem espaço na Mesa e nas comissões
Foto: J. Batista/ Agência Câmara
A eleição pela presidência da Câmara ameaça abrir um "racha" na base aliada da presidente Dilma Rousseff. E em meio a este cenário, os dois principais candidatos usam a mesma tática: prometem abrir mão de espaços aos quais têm direito na Mesa Diretora e nas comissões temáticas para tentar seduzir partidos indecisos. Tanto o líder do PMDB Eduardo Cunha (RJ), considerado favorito, quanto o atual vice-presidente Arlindo Chinaglia (SP) indicaram que suas legendas vão abrir mão das vagas na estrutura de comando da Casa. "Focado na eleição do Eduardo, o PMDB, diferente do PT, não tem projeto hegemônico único. Vamos abrir mão de espaço para que todos que participem desse projeto sejam beneficiados", afirmou ao Broadcast Político, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos mais próximos aliados do líder do PMDB.O discurso do grupo que apoia Chinaglia segue a mesma direção. "O PT vai abrir mão de parte dos seus espaços. Vai fazer esse esforço, esse sacrifício", disse o líder do governo na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS). Além da presidência, há uma dezena de postos na direção da Câmara - além de 22 comissões temáticas - que entram nas negociações para a formação dos blocos parlamentares de apoio aos candidatos. Na Mesa Diretora, o PMDB ocupa hoje a presidência e o PT tem duas cadeiras: a 1ª vice e a 4ª secretaria. Os blocos, que determinam a distribuição dos cargos com base na proporcionalidade das bancadas, precisam ser registrados até o início da tarde deste domingo, 1º, dia da eleição. Para oficializar a adesão, são necessárias as assinaturas da maioria dos deputados de cada sigla. Isso não significa que todos os representantes da legenda seguirão a orientação partidária na escolha do presidente, uma vez que o voto é secreto. Até agora, Cunha conta oficialmente com o apoio do PMDB, PTB, DEM, SD, PSC, PHS e PRB - este, no entanto, está sob forte pressão do Planalto e ameaça rever sua posição. Chinaglia, por sua vez, tem consigo o PT, PSD, PDT, PROS, PCdoB e o PEN.