Dilma diz que carta do Santander é 'inadmissível'

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (28) classificou o informe do Banco Santander, que sugeriu que sua reeielição levaria a uma piora da economia, como "inadimissível", principalmente em período eleitoral. Perguntada se o Santander havia feito essa interferência, Dilma respondeu: "A pessoa que escreveu a mensagem (do Santander) fez isso, sim, e é lamentável e inadmissível". Ela também afirmou que existe no país um "jogo de pessimismo inadmissível" mas que é "muito perigoso" especular em situações como essas. A presidente ainda disse que o pedido de desculpas do banco foi "bastante protocolar", mas afirmou que não pretende processar a empresa pelo episódio. Segundo o presidente mundial da empresa, Emilio Botín, o informe não é do banco, mas de um analista, e o responsável será demitido. Nesta segunda, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou pedido da campanha da candidata à reeleição para retirar do ar uma campanha publicitária que também inferia o impacto negativo de sua vitória nas urnas. Em anúncios do Google, a de consultoria econômica Empiricus Research orientava os clientes sobre quais ações investir: "Como se proteger da Dilma, saiba como proteger seu patrimônio em caso de reeleição de Dilma" e "E se Aécio Neves ganhar? Que ações devem subir se Aécio ganhar a eleição".