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Para Graça, perdas com Pasadena podem ser revistas

Por Erich Decat e Ricardo Della Coletta | Estadão Conteúdo

Para Graça, perdas com Pasadena podem ser revistas
Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil
A presidente da Petrobras, Graça Foster, considerou, nesta quarta-feira (30), que as perdas com a compra da refinaria de Pasadena, EUA, podem ser revistas "total" ou apenas "parcialmente", em audiência na Câmara dos Deputados. "As perdas podem ser revistas total ou parcialmente. Até 2008, o negócio de Pasadena era potencialmente bom. Pós 2008, o negócio passa a ser de baixo retorno. As margens foram reduzidas e o mercado caiu, além disso não fizemos Revamp (modernização). O mercado também passou a comprar menos", afirmou. Segundo a presidente da estatal, antes de 2008 havia lucro líquido principalmente por conta da produção do óleo leve. Graça Foster informou também que entre 2006 e 2013 foram investidos na refinaria US$ 685 milhões em cima do valor da aquisição. E comparou os valores aplicados em Pasadena com o que é feito nas refinarias do país: "Pagar US$ 86 milhões por ano em investimentos em Pasadena não é muito diferente aqui no Brasil". Em parte da explanação, ela também ressaltou que desde o final de 2012 a estatal vem atendendo aos pedidos de órgãos de fiscalização para esclarecer a compra da refinaria de Pasadena. "Estamos desde novembro de 2012 atendendo a órgãos de controle e requerimentos de informação. Temos um grupo dedicado a Pasadena para prover (informações) a todos os que questionam", afirmou. Após quase 40 minutos explicando a compra da refinaria de Pasadena, Graça apresentou aos membros da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dados sobre o desempenho da empresa. De acordo com Graça, a Petrobras viu um crescimento de 41% na produção da área do pré-sal, classificada por ela como "uma realidade". As reservas provadas, segundo a presidente, saltaram 27%, entre 2003 e 2013. "Temos volume potencialmente recuperável hoje de 27,4 bilhões de barris de óleo equivalentes", afirmou. Ela também destacou que a entrega de gás natural cresceu 174% entre 2003 e 2014. "É um valor expressivo", resumiu. Sobre a produção de derivado, ela disse que a empresa produziu mais de 500 mil barris de petróleo por dia em refino com o mesmo número de refinarias, "um excepcional trabalho da equipe técnica da Petrobras".