Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Base aliada cobra saída de Rabello do BNDES após pré-candidatura a presidente

Por Igor Gadelha / Adriana Fernandes | Estadão Conteúdo

Base aliada cobra saída de Rabello do BNDES após pré-candidatura a presidente
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Partidos da base aliada do governo cobram a demissão do atual presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro. O argumento é de que o executivo não pode mais continuar na direção do banco de fomento, após ter sido lançado oficialmente, no sábado (19), pré-candidato à Presidência da República pelo PSC. "Ele deve sair para cuidar só da candidatura dele agora", disse o líder do PR na Câmara, José Rocha (BA). "O Paulo Rabello não pode falar e fazer determinadas coisas na presidência do BNDES e continuar no governo. Por mim, ele já estaria fora", disse o vice-líder do DEM, deputado Pauderney Avelino. Recém-filiado ao PSC, o presidente do BNDES foi lançado pré-candidato do partido a presidente em 2018 durante convenção da legenda em Salvador (BA). Em discurso no evento, disse que vai trabalhar para "higienizar" a política. "Vamos desintoxicar a política brasileira, passar por um processo de limpeza, de higienização, de compromisso efetivo", declarou o executivo, defendendo que as mudanças aconteçam dentro da política. "Temos que caminhar com os políticos, mas com compromisso renovado", afirmou. Amigo do presidente Michel Temer, Rabello assumiu o BNDES em junho, após a saída de Maria Silvia Bastos Marques. A nomeação, porém, nunca teve a simpatia do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que ficou irritado por não ter sido consultado pelo governo sobre a escolha. Rabello jáé alvo de fogo amigo da base aliada por bater de frente com o governo em algumas situações. Entre elas, a antecipação de pagamento ao Tesouro Nacional de empréstimos feitos ao banco e a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu os juros subsidiados da TJLP. Procurado, o BNDES ainda não respondeu.