O presidente Michel Temer (MDB) acolheu pedido apresentado pela bancada ruralista e exonerou o presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai), Franklimberg Ribeiro de Freitas. A reportagem apurou que Franklimberg j&aacute; foi comunicado da decis&atilde;o e dever&aacute; deixar o cargo at&eacute; a pr&oacute;xima segunda-feira (23). Cerca de 40 deputados e senadores da bancada ruralista apresentaram uma carta a Temer solicitando a demiss&atilde;o, sob argumento de que o atual presidente da Funai n&atilde;o estaria considerando projetos do setor. Em nota, a Frente Parlamentar Agropecu&aacute;ria afirmou que o pedido de &quot;exonera&ccedil;&atilde;o imediata&quot; do ent&atilde;o presidente da Funai foi &quot;demanda trazida por popula&ccedil;&otilde;es ind&iacute;genas insatisfeitas com o desempenho&quot; de Franklimberg. Segundo a nota, mais de 170 l&iacute;deres ind&iacute;genas assinaram of&iacute;cio entregue a Temer e, &quot;a partir desta reivindica&ccedil;&atilde;o, a FPA solicitou a substitui&ccedil;&atilde;o&quot; do dirigente. A reportagem apurou que o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, ao qual a Funai &eacute; vinculada, tentou segur&aacute;-lo. Segundo fontes Franklimberg foi surpreendido com a decis&atilde;o. O ministro da Justi&ccedil;a, Torquato Jardim, admitiu que o momento para a exonera&ccedil;&atilde;o preocupa. &quot;&Eacute; uma semana dif&iacute;cil, pelas celebra&ccedil;&otilde;es do Dia do &Iacute;ndio. E, na semana que vem, s&atilde;o esperados cinco mil &iacute;ndios&quot;, afirmou. Entre os dias 23 e 27 ser&aacute; realizado, em Bras&iacute;lia, o Acampamento Terra Livre, o principal encontro ind&iacute;gena do Pa&iacute;s. Nesta ter&ccedil;a-feira, 17, Franklimberg n&atilde;o quis comentar o assunto. A Funai tamb&eacute;m n&atilde;o se pronunciou. Entre os mais cotados para assumir o cargo estaria o diretor da Funai, Francisco Nunes, que teria a simpatia dos ruralistas. Franklimberg ocupa a presid&ecirc;ncia da funda&ccedil;&atilde;o desde janeiro de 2017. Sua chegada ao &oacute;rg&atilde;o causou pol&ecirc;mica &agrave; &eacute;poca, por causa da entrada de militares para cargos na Funai. Doutor em Ci&ecirc;ncias Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Ex&eacute;rcito, Franklimberg &eacute; general de brigada, assessor de rela&ccedil;&otilde;es institucionais do Comando Militar da Amaz&ocirc;nia. Comandou a 1.&ordf; Brigada de Infantaria de Selva em Roraima e foi chefe do Centro de Opera&ccedil;&otilde;es do Comando Militar da Amaz&ocirc;nia. Na Funai, liberou a nomea&ccedil;&atilde;o de servidores do concurso realizado em 2015 pela funda&ccedil;&atilde;o e que venceria no ano passado. Em meio a uma de suas piores crises, a Funai tamb&eacute;m conseguiu o descontingenciamento de R$ 27 milh&otilde;es e trocou de sede em Bras&iacute;lia, o que, segundo a institui&ccedil;&atilde;o, gerou economia de R$ 400 mil por m&ecirc;s. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente da Rep&uacute;blica Michel Temer entrega na tarde desta ter&ccedil;a-feira&nbsp;(19), condecora&ccedil;&otilde;es da Ordem do M&eacute;rito Cultural a artistas, m&uacute;sicos e empres&aacute;rios no Pal&aacute;cio do Planalto, em Bras&iacute;lia. O governo entrega o pr&ecirc;mio pela primeira vez a um grupo de artistas, e n&atilde;o a uma s&oacute; personalidade, o que ocorria desde 1995, segundo o Minist&eacute;rio da Cultura. Os principais homenageados, que recebem a medalha de classe Gr&atilde; Cruz s&atilde;o o ator Renato Arag&atilde;o, o diretor de TV Jos&eacute; Bonif&aacute;cio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e o tradutor Ivo Barroso, al&eacute;m de medalhas p&oacute;stumas ao jornalista e diretor do Festival Internacional da Can&ccedil;&atilde;o Augusto Jos&eacute; Marzag&atilde;o, ao jornalista Domingo Azulgaray, criador da revista Isto&Eacute;, e ao escritor e ex-ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura e Desportos Eduardo Portella. &quot;Quando recebi a not&iacute;cia pensei que era engano&quot;, brincou Renato Arag&atilde;o, ao ser convidado e saber da premia&ccedil;&atilde;o. &quot;Eu j&aacute; fiz tanta coisa na minha vida, muitas alegrias. Mas desta vez foi demais, outra igual a essa vai ser dif&iacute;cil de conseguir.&quot; Ele negou ter embara&ccedil;os pol&iacute;ticos com Temer, que enfrenta baixa popularidade e foi alvo de uma s&eacute;rie de protestos na classe art&iacute;stica quando assumiu o governo, por ter, num primeiro momento, extinguido o Minist&eacute;rio da Cultura. Foram feitas ocupa&ccedil;&otilde;es em &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos e atos de rep&uacute;dio pelo Pa&iacute;s. Temer voltou atr&aacute;s e recriou a pasta. &quot;Nada, nada. Estou aqui a convite pela Cultura. Pode ser qualquer presidente. J&aacute; vim aqui com Fernando Henrique Cardoso pelo Unicef e virei sempre que me convidarem&quot;, disse o ator. Ao todo, o governo entrega hoje 32 medalhas a personalidades culturais escolhidas por um comit&ecirc; integrado por ministros e t&eacute;cnicos do Minist&eacute;rio da Cultura. O tema do evento este ano &eacute; &quot;Cultura, Inova&ccedil;&atilde;o e Empreendedorismo&quot;. O ministro da Cultura, Sergio S&aacute; Leit&atilde;o, usou boa parte do seu discurso para exaltar realiza&ccedil;&otilde;es do governo Michel Temer. Ele disse que o seu governo tem &quot;feitos que ser&atilde;o reconhecidos pela hist&oacute;ria&quot; e destacou a retomada do crescimento econ&ocirc;mico e a reforma do Ensino M&eacute;dio. Em sintonia com o discurso oficial do presidente, o ministro tamb&eacute;m falou de indicadores econ&ocirc;micos, como infla&ccedil;&atilde;o e juros em queda e disse que, &quot;se Deus quiser e o Congresso permitir, em breve aprovaremos a (reforma da) Previd&ecirc;ncia&quot;.

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O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que n&atilde;o pretende continuar na vida pol&iacute;tica ap&oacute;s terminar o mandato, em 2018. E tamb&eacute;m refor&ccedil;ou que n&atilde;o pretende concorrer a um novo mandato presidencial. &quot;Aposentar-me nunca, jamais, mas eu n&atilde;o tenho inten&ccedil;&atilde;o de continuar a atividade pol&iacute;tica, j&aacute; cumpri meu papel&quot;, afirmou em entrevista &agrave; RedeTV! gravada na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (2) e exibida na noite desta quinta (4). Temer voltou a dizer que espera aprovar as reformas at&eacute; o fim do mandato. &quot;S&oacute; espero que as reformas deem certo e que n&atilde;o haja necessidade de pedirem para eu continuar&quot;, disse. O presidente afirmou ainda que acredita n&atilde;o ter errado durante seu mandato, que assumiu ap&oacute;s o afastamento da petista Dilma Rousseff, em maio de 2016. &quot;&Eacute; poss&iacute;vel que eu tenha errado aqui e acol&aacute;, mas n&atilde;o sinto que tenha errado&quot;, disse. Temer falou que, se cometeu erros, foram acidentais e n&atilde;o propositais.

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