Uma cena que at&eacute; tempos atr&aacute;s parecia imposs&iacute;vel marcou a cerim&ocirc;nia de encerramento da Olimp&iacute;ada de Inverno, neste domingo (25). Desafetas hist&oacute;ricas, as Coreias do Sul e do Norte entraram lado a lado no est&aacute;dio em Pyeongchang, sinalizando a desejada paz que terminaria com longos anos de conflitos entre as na&ccedil;&otilde;es. 
 
A cena foi vista logo no in&iacute;cio da cerim&ocirc;nia. As delega&ccedil;&otilde;es de ambos os pa&iacute;ses desfilaram pelo est&aacute;dio sob intensos aplausos, portando bandeiras das duas Coreias, al&eacute;m das cores da pen&iacute;nsula coreana. Mesmo que houvessem muito mais atletas sul-coreanos, os s&iacute;mbolos de ambos os pa&iacute;ses foram divididos. 
 
Na plateia, tudo era visto pelo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pelo vice-diretor no Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Kim Yong Chol, e pela filha e assessora do presidente dos Estados Unidos, Ivanka Trump. Foi antes da cerim&ocirc;nia, ali&aacute;s, que Chol sinalizou que os norte-coreanos est&atilde;o dispostos a abrir conversas com os norte-americanos em busca da diplomacia. 
 
Foi sob este clima de paz que se transcorreu a cerim&ocirc;nia. Se o foco eram as duas Coreias, houve tamb&eacute;m lembran&ccedil;as sobre a China. Afinal, o pa&iacute;s receber&aacute; a pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o dos Jogos de Inverno, que acontecer&atilde;o em Pequim, em 2022. 
 
Para homenagear a China, a organiza&ccedil;&atilde;o sul-coreana preparou uma apresenta&ccedil;&atilde;o cheia de luzes, que formaram um panda que patinava no gelo. Outro ponto alto da noite foi a exibi&ccedil;&atilde;o de drones iluminados que formaram o mascote da Olimp&iacute;ada de Inverno no c&eacute;u. 
 
Houve tamb&eacute;m muita m&uacute;sica. Foram dois shows de K-pop, o pop sul-coreano, g&ecirc;nero bastante apreciado no pa&iacute;s e que tem muitos f&atilde;s no Brasil. No fim, um DJ fez a festa dos atletas com m&uacute;sica eletr&ocirc;nica. 
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A Coreia do Norte classificou a nova san&ccedil;&atilde;o imposta pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) como um &quot;ato de guerra&quot;. Em uma declara&ccedil;&atilde;o do ministro de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do pa&iacute;s, divulgada pela ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias estatal KCNA, o governo de Pyongyang diz definir a san&ccedil;&atilde;o como uma &quot;infra&ccedil;&atilde;o grave sobre a soberania da nossa rep&uacute;blica e um ato de guerra que destr&oacute;i a paz e a estabilidade da pen&iacute;nsula coreana e da regi&atilde;o&quot;. Ainda segundo a nota, a nova restri&ccedil;&atilde;o, que limita o suprimento de petr&oacute;leo ao pa&iacute;s, equivale a um bloqueio econ&ocirc;mico completo. A declara&ccedil;&atilde;o foi apresentada um dias depois que o Conselho de Seguran&ccedil;a da ONU votou por unanimidade reduzir a quantidade de petr&oacute;leo bruto e refinado que o pa&iacute;s pode importar, em resposta ao mais recente lan&ccedil;amento de m&iacute;sseis bal&iacute;sticos intercontinentais do pa&iacute;s, ocorrido em 29 de novembro. A medida restringe cerca de 90% da importa&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo por Pyongyang, mat&eacute;ria-prima que, segundo a ONU, &eacute; vital para os programas militar e nuclear norte-coreanos. Com a resolu&ccedil;&atilde;o, a Coreia do Norte poder&aacute; importar at&eacute; 4 milh&otilde;es de barris ao ano e ter&aacute; seu acesso a derivados como diesel e querosene limitado a 500 mil barris ao ano. O ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores da Coreia do Norte disse tamb&eacute;m que aqueles que votaram nas san&ccedil;&otilde;es enfrentar&atilde;o a ira de Pyongyang. &quot;Aqueles pa&iacute;ses que levantaram as m&atilde;os em favor desta &#39;resolu&ccedil;&atilde;o de san&ccedil;&otilde;es&#39; devem ser completamente respons&aacute;veis por todas as consequ&ecirc;ncias a serem causadas pela &#39;resolu&ccedil;&atilde;o&#39; e vamos garantir que eles paguem um pre&ccedil;o elevado pelo que t&ecirc;m feito&quot;. Segundo o ministro, as armas nucleares norte-coreanas t&ecirc;m objetivo de autodefesa e n&atilde;o est&atilde;o em contradi&ccedil;&atilde;o com o direito internacional, por isso, ele reiterou que o pa&iacute;s vai continuar a consolidar seu programa nuclear, &quot;destinada a erradicar fundamentalmente as amea&ccedil;as nucleares dos EUA, chantagem e movimentos hostis ao estabelecer o equil&iacute;brio da for&ccedil;a com os EUA&quot;.

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Quem entrar em um &ocirc;nibus em Seul, capital sul-coreana, pode se assustar com a presen&ccedil;a de est&aacute;tuas femininas sentadas nos bancos do transporte p&uacute;blico. As pe&ccedil;as foram instaladas para lembrar as mulheres do pa&iacute;s feitas de escravas sexuais por soldados japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. As est&aacute;tuas foram colocadas em cinco ve&iacute;culos nesta segunda-feira (14), para comemorar o Dia Internacional dedicado &agrave;s &quot;mulheres conforto&quot;, como as v&iacute;timas ficaram popularmente conhecidas. Segundo ativistas sul-coreanas, mais de 200 mil mulheres foram escravizadas sexualmente no per&iacute;odo. A pr&aacute;tica tamb&eacute;m aconteceu em pa&iacute;ses como China, Taiwan e Filipinas. Em 2015, o Jap&atilde;o emitiu uma desculpa formal e fez um acordo para pagar US$ 8,3 milh&otilde;es (aproximadamente R$ 30 milh&otilde;es) em indeniza&ccedil;&otilde;es &agrave;s v&iacute;timas e suas fam&iacute;lias. Esta n&atilde;o &eacute; a primeira vez que est&aacute;tuas neste estilo s&atilde;o instaladas no pa&iacute;s. No ano passado, uma &quot;mulher conforto&quot;&nbsp;de 1,5 m de altura foi instalada por ativistas em frente &agrave; embaixada japonesa da cidade sul-coreana de Busan.

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