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Após Operação Bullish, funcionários do BNDES ameaçam iniciar greve

Por Roberta Pennafort e Vinicius Neder | Estadão Conteúdo

Após Operação Bullish, funcionários do BNDES ameaçam iniciar greve
Foto: Divulgação

Os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderão cruzar os braços caso a presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, não saia publicamente, e de forma contundente, em sua defesa. Após as conduções coercitivas de alguns colegas pela Polícia Federal (PF) para depor ontem na Operação Bullish, a AFBNDES, associação que representa os servidores da instituição de fomento, fará uma assembleia na segunda-feira para decidir por uma paralisação, já que os técnicos não se sentiriam seguros para assinar documentos. No fim da tarde, durante teleconferência com a imprensa que tratou do resultado financeiro do banco no primeiro trimestre, Maria Silvia fez breve declaração sobre o assunto. "Temos confiança na probidade e capacidade técnica dos empregados", afirmou. Para o presidente da AFBNDES, Thiago Mitidieri, a declaração foi insuficiente e protocolar. "Ela não disse que foi um absurdo o que fizeram, desnecessário, já que o banco está colaborando", disse Mitidieri. Em manifestação na sede do banco ontem, o presidente da associação destacou que uma das funcionárias levadas pela PF está grávida. Com 39 meses de gestação, está prestes a dar à luz. O expediente de ontem no BNDES começou sob o impacto das notícias das conduções coercitivas. Consternados, os funcionários consideraram que a PF humilhou seus colegas, ao procurá-los em casa e apreender seus documentos e computadores pessoais.