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Campanha Dilma-Temer promoveu 'engenhoso' esquema de caixa 2, diz PSDB ao TSE

Por Rafael Moraes Moura e Breno Pires | Estadão Conteúdo

Campanha Dilma-Temer promoveu 'engenhoso' esquema de caixa 2, diz PSDB ao TSE
Foto: Lula Marques / Agência PT
Em manifestação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSDB afirmou que a campanha de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) na eleição presidencial de 2014 promoveu um "engenhoso e inovador esquema de caixa dois". A manifestação foi feita no âmbito do processo que apura se a chapa Dilma/Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger. "Com efeito, a partir do levantamento do sigilo bancário e das diligências que se lhe seguiram (...), constata-se a existência de manifesto falseamento da verdade também em relação a expressivos recursos dispendidos na campanha, viabilizando-se a formação de um montante fabuloso de recursos manipulados à revelia dos controles estabelecidos pela Justiça Eleitoral, mediante engenhoso e inovador esquema de caixa dois", dizem os advogados do PSDB, em manifestação protocolada na última segunda-feira (6). No dia 27 de dezembro, a Polícia Federal realizou buscas e apreensões nas gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, que prestaram serviços para a campanha de Dilma e Temer em 2014. Foram cumpridas diligências em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina, em cerca de 20 locais - dentre eles, nas sedes das empresas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB, além de outras empresas subcontratadas por elas. O Ministério Público Eleitoral (MPE) já encontrou "fortes traços de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informações colhidas com a quebra do sigilo bancário dessas três gráficas. A defesa do presidente Michel Temer informou nesta segunda-feira ao TSE que a conta de campanha do então candidato à vice na chapa encabeçada por Dilma não foi responsável pelo pagamento dos serviços prestados por essas três gráficas. Em uma tentativa de se desvencilhar de supostas irregularidades, a defesa do peemedebista afirmou ao TSE que foi a conta da campanha de Dilma que contratou o serviço das gráficas. A defesa de Dilma, por sua vez, nega irregularidades e pede que seja feita uma perícia complementar.