Balan&ccedil;o financeiro divulgado pelo grupo Fox revela que a empresa gastou cerca de US$ 50 milh&otilde;es (quase R$ 160 milh&otilde;es) por conta de casos de ass&eacute;dio sexual de seus funcion&aacute;rios somente no &uacute;ltimo ano. A 20th Century Fox divulgou o valor nesta segunda-feira&nbsp;(14), ap&oacute;s um dep&oacute;sito na Comiss&atilde;o de T&iacute;tulos e C&acirc;mbio dos Estados Unidos. Os valores dizem respeito a indeniza&ccedil;&otilde;es e outros gastos jur&iacute;dicos da empresa. Nos &uacute;ltimos meses, diversos funcion&aacute;rios do conglomerado de m&iacute;dia foram denunciados por pr&aacute;ticas ligadas a abusos sexuais. Em um dos casos, o &acirc;ncora Bill OReilly, da Fox News, chegou a ser demitido. &quot;Ap&oacute;s uma longa e cuidadosa revis&atilde;o das alega&ccedil;&otilde;es, a empresa e Bill OReilly entraram em um acordo, e o jornalista n&atilde;o retornar&aacute; ao canal Fox News&quot;, declarou a emissora em comunicado. Al&eacute;m dele, o diretor Roger Ailes deixou o cargo de CEO da Fox News em julho de 2016, depois de ser acusado de agress&atilde;o sexual por v&aacute;rias mulheres. No m&ecirc;s passado, o presidente nacional da Fox Sports, Jamie Horowitz, tamb&eacute;m foi demitido em meio a um esc&acirc;ndalo de ass&eacute;dio. E a lista n&atilde;o para por a&iacute;. Os apresentadores Charles Payne, da Fox Business, e Eric Bolling, da Fox News, tamb&eacute;m foram denunciados por abuso nas &uacute;ltimas semanas. No relat&oacute;rio anual, a empresa afirmou que a m&aacute; conduta dos funcion&aacute;rios poderia &quot;impactar as opera&ccedil;&otilde;es e a gest&atilde;o&quot; dos canais. A Fox News chegou a perder anunciantes ap&oacute;s os casos de ass&eacute;dio virem &agrave; tona.

A Confedera&ccedil;&atilde;o Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta segunda-feira (23) que renovou at&eacute; 2018 o contrato de transmiss&atilde;o de seus torneios interclubes, entre eles a Copa Libertadores. Segue com a FOX Sports os direitos de exibi&ccedil;&atilde;o em TV e outras m&iacute;dias digitais da Libertadores, da Recopa e da Sul-Americana, entre outros, para todo o mundo, pelas pr&oacute;ximas tr&ecirc;s temporadas. 
 
A venda de direitos de transmiss&atilde;o de torneios, em especial da Copa Am&eacute;rica, est&aacute; no centro do esc&acirc;ndalo de corrup&ccedil;&atilde;o de que assola n&atilde;o apenas a Conmebol, mas tamb&eacute;m a Concacaf. A falta de transpar&ecirc;ncia permitiu que ambas negociassem os torneios com terceiros, que pagavam propina para ficar com os contratos, e depois os repassavam &agrave;s emissoras. 
 
Agora, a renova&ccedil;&atilde;o vem novamente sem transpar&ecirc;ncia, ainda que a Conmebol bata na tecla de que o contrato segue as novas diretrizes da entidade. &quot;A atual diretoria da Conmebol tem trabalhado para estabelecer procedimentos internos que garantam a transpar&ecirc;ncia e a integridade de todas as opera&ccedil;&otilde;es da Conmebol. Este acordo com a FOX reflete o compromisso da Conmebol de melhorar a governan&ccedil;a e a integridade institucional&quot;, diz o comunicado da confedera&ccedil;&atilde;o sul-americana. 
 
A nota indica que n&atilde;o houve concorr&ecirc;ncia entre emissoras para a venda dos direitos de transmiss&atilde;o dos torneios, mas promete que isso vai acontecer quando o atual contrato vencer. &quot;Num futuro pr&oacute;ximo, a Conmebol dispor&aacute; a licita&ccedil;&atilde;o internacional p&uacute;blica para as edi&ccedil;&otilde;es a partir de 2019&quot;, garante. 
 
Pelo que explicou a entidade, a FOX vai pagar um &quot;valor maior&quot; pelos torneios, e isso vai beneficiar &quot;todos os clubes participantes&quot;. A Conmebol, entretanto, n&atilde;o explicou quanto a emissora norte-americana vai desembolsar, nem como ser&aacute; a distribui&ccedil;&atilde;o do dinheiro. O Corinthians chegou a amea&ccedil;ar n&atilde;o jogar a Libertadores de 2016 por conta do baixo valor recebido pelos clubes - US$ 900 mil por jogo da fase de grupos. 
 
Al&eacute;m da Libertadores, da Sul-Americana e da Recopa, torneios mais conhecidos da Conmebol, a FOX tamb&eacute;m ficou com os direitos de transmiss&atilde;o das vers&otilde;es sub-20, feminina, de sal&atilde;o e de praia da Libertadores at&eacute; 2018.

As operadoras de planos de sa&uacute;de brasileiras acumulam d&iacute;vida de cerca de R$ 925 milh&otilde;es com a Ag&ecirc;ncia Nacional de Sa&uacute;de Suplementar (ANS) por multas recebidas em negativas de cobertura ou outras irregularidades praticadas contra clientes nos &uacute;ltimos cinco anos.&nbsp;De acordo com dados obtidos com exclusividade pelo jornal O Estado de S.Paulo, entre 2009 e 2013 foram aplicadas 8.335 autua&ccedil;&otilde;es contra as empresas, em um total de R$ 1,09 bilh&atilde;o em penalidades. Desse montante, por&eacute;m, foram pagos aproximadamente R$ 167 milh&otilde;es, correspondentes a 2.125 multas.&nbsp;Os n&uacute;meros incluem somente as autua&ccedil;&otilde;es j&aacute; transitadas em julgado, ou seja, as penalidades que foram mantidas mesmo ap&oacute;s as empresas entrarem com recurso e defesa durante o processo administrativo. Nos casos de n&atilde;o pagamento, a ANS se v&ecirc; obrigada a entrar na Justi&ccedil;a para pedir a execu&ccedil;&atilde;o da d&iacute;vida, o que pode demorar anos.&nbsp;De acordo com a ag&ecirc;ncia, ap&oacute;s o d&eacute;bito da operadora ser inscrito na d&iacute;vida ativa, a Procuradoria emite uma certid&atilde;o e prop&otilde;e uma a&ccedil;&atilde;o de execu&ccedil;&atilde;o fiscal contra a empresa, que pode ter seus bens penhorados para pagamento do d&eacute;bito. A operadora tamb&eacute;m &eacute; inclu&iacute;da no Cadin (cadastro de devedores do governo federal), o que impossibilita que ela fa&ccedil;a contratos com o poder p&uacute;blico.&nbsp;Atualmente, dois ter&ccedil;os do total de d&eacute;bitos das operadoras constam da d&iacute;vida ativa. S&atilde;o mais de R$ 614 milh&otilde;es inclu&iacute;dos no cadastro entre os anos de 2009 e 2013.&nbsp;O baixo porcentual de execu&ccedil;&atilde;o e pagamento das multas dos &uacute;ltimos anos fez a ANS contratar, em novembro de 2013, 187 servidores para seu departamento de fiscaliza&ccedil;&atilde;o. &quot;Esses funcion&aacute;rios est&atilde;o trabalhando tamb&eacute;m no passivo dos processos, acelerando os procedimentos, tanto &eacute; que j&aacute; batemos o recorde de arrecada&ccedil;&atilde;o com multas em 2014&quot;, conta o diretor-presidente da ANS, Andr&eacute; Longo.&nbsp;De janeiro at&eacute; agora, a ag&ecirc;ncia conseguiu receber R$ 113,5 milh&otilde;es em d&eacute;bitos, mas, pelos dados informados, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber quanto desse montante faz parte de d&iacute;vidas dos anos anteriores e quanto &eacute; referente a processos do ano vigente.&nbsp;O endurecimento na aplica&ccedil;&atilde;o e execu&ccedil;&atilde;o das multas &eacute; uma das estrat&eacute;gias da ANS para pressionar as operadoras a oferecer o servi&ccedil;o contratado pelo cliente. A multa &eacute; aplicada quando uma reclama&ccedil;&atilde;o levada pelo consumidor &agrave; ag&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; solucionada pela operadora no prazo de cinco dias &uacute;teis dado pelo &oacute;rg&atilde;o. &quot;Em um caso de negativa de cobertura, a multa vai de R$ 80 mil a R$ 100 mil por ocorr&ecirc;ncia&quot;, exemplifica o diretor-presidente da ANS.&nbsp;Ele, afirma, por&eacute;m, que o instrumento mais eficaz contra as negativas de cobertura praticadas indevidamente pelas operadoras continua a ser a suspens&atilde;o da comercializa&ccedil;&atilde;o de planos, iniciada h&aacute; dois anos e praticada trimestralmente. &quot;A multa &eacute; um instrumento importante, mas resolve pouco para o consumidor, o resultado &eacute; tardio. O que tem mais efeito &eacute; a media&ccedil;&atilde;o de conflitos feita pela ANS, de exigir que a operadora resolva o problema apresentado pelo cliente. O crit&eacute;rio para defini&ccedil;&atilde;o de quais planos s&atilde;o suspensos &eacute; exatamente o &iacute;ndice de resolu&ccedil;&atilde;o das reclama&ccedil;&otilde;es&quot;, diz ele.&nbsp;

Notícia

Fox pode sair do catálogo de outras operadoras da América Latina

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