<p>A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou o uso de uma nova terapia para o tratamento de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o. O medicamento, pembrolizumabe, atua no sistema imune do paciente, aumentando a capacidade de o organismo reconhecer e combater as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas.&nbsp;O rem&eacute;dio j&aacute;&eacute; usado no Pa&iacute;s para o melanoma e para est&aacute;gios mais avan&ccedil;ados de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o. Com a decis&atilde;o da Anvisa, a droga passa a ser indicada j&aacute; no in&iacute;cio do tratamento - mas em casos espec&iacute;ficos. A terapia somente &eacute; prescrita para aqueles pacientes que apresentarem na c&eacute;lula do tumor uma prote&iacute;na, a PD-L., em altos n&iacute;veis. A estimativa &eacute; de que 26% do total das pessoas com diagn&oacute;stico de c&acirc;ncer de pulm&atilde;o poderiam fazer uso do rem&eacute;dio.&nbsp;A imunoterapia &eacute; considerada como uma ferramenta eficaz para o tratamento do c&acirc;ncer e menos agressiva ao organismo. A estrat&eacute;gia &eacute; atacar apenas as c&eacute;lulas do tumor, preservando as c&eacute;lulas sadias.</p>


A empresa EMS S/A, fabricante do medicamento Captopril, que teve interdi&ccedil;&atilde;o cautelar determinada nesta segunda-feira (21), pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), informa que solicitou aos &oacute;rg&atilde;os regulat&oacute;rios a an&aacute;lise de contraprova e aguarda a convoca&ccedil;&atilde;o da Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria de Minas Gerais e Funed para a realiza&ccedil;&atilde;o dessa an&aacute;lise.&nbsp;A interdi&ccedil;&atilde;o foi determinada para o lote n&ordm; L627883 (Val. 04/2016) de Captopril 25 mg comprimidos, medicamento utilizado no controle da hipertens&atilde;o. A Resolu&ccedil;&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o de hoje, explicando que a suspens&atilde;o na venda do medicamento foi motivada pelo laudo de an&aacute;lise fiscal, emitido pela Funda&ccedil;&atilde;o Ezequiel Dias de Minas Gerais, reportando resultado insatisfat&oacute;rio nos ensaios de teor e limite de dissulfeto de captopril do medicamento.&nbsp;Em nota, a EMS disse que mant&eacute;m &quot;rigorosos padr&otilde;es de qualidade&quot; e se colocou &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para eventuais d&uacute;vidas por meio do Servi&ccedil;o de Atendimento ao Consumidor (SAC), pelos telefones 0800-191914/0800-191222, de segunda a sexta feira, das 9 &agrave;s 17 horas.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) decidiu liberar a fase tr&ecirc;s de pesquisa da vacina contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butant&atilde;. O an&uacute;ncio ser&aacute; feito nesta sexta-feira (11) &nbsp;para o instituto. Apresentado em abril na ag&ecirc;ncia, o pedido foi analisado em regime de prioridade, por se tratar de um tema de relev&acirc;ncia para sa&uacute;de p&uacute;blica. Na &uacute;ltima etapa do estudo &eacute; avaliada a efic&aacute;cia da vacina na prote&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a e novos dados sobre a seguran&ccedil;a s&atilde;o agregados.&nbsp;&quot;Se a vacina se revelar eficiente, ser&aacute; uma grande not&iacute;cia. Embora ela n&atilde;o traga impacto sobre a grande preocupa&ccedil;&atilde;o em sa&uacute;de p&uacute;blica neste momento, que &eacute; o aumento de casos de microcefalia provavelmente relacionada com a infec&ccedil;&atilde;o por zika, um imunizante contra dengue eficaz significar&aacute; um al&iacute;vio. Uma arma a mais para combater problemas trazidos pelo Aedes aegypti&quot;, disse o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.&nbsp;A previs&atilde;o inicial do Instituto Butant&atilde; era de iniciar esta nova etapa de estudos entre o fim deste ano e o in&iacute;cio de 2016. A vacina, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Sa&uacute;de dos Estados Unidos (NIH na sigla em ingl&ecirc;s), tem o objetivo de proteger contra os quatro subtipos de v&iacute;rus da dengue. A proposta &eacute; que a &uacute;ltima etapa de estudos envolva 17 mil volunt&aacute;rios, divididos em tr&ecirc;s faixas et&aacute;rias: 2 a 6 anos; 7 a 17 anos e 18 a 59 anos.&nbsp;A dura&ccedil;&atilde;o da fase 3 vai depender de alguns fatores, como a velocidade no recrutamento dos volunt&aacute;rios e a circula&ccedil;&atilde;o dos quatro subtipos de v&iacute;rus no Pa&iacute;s. A ideia inicial do instituto &eacute; que, simultaneamente &agrave; condu&ccedil;&atilde;o da pesquisa, seja iniciada a constru&ccedil;&atilde;o de uma f&aacute;brica para produ&ccedil;&atilde;o do imunizante.&nbsp;O presidente da Anvisa observou que a libera&ccedil;&atilde;o da fase 3 da pesquisa somente n&atilde;o foi mais r&aacute;pida porque a ag&ecirc;ncia aguardava do Butant&atilde; o envio de informa&ccedil;&otilde;es consideradas essenciais para a an&aacute;lise da seguran&ccedil;a do processo. &quot;Estamos falando de um produto que &eacute; totalmente novo e seria usado num n&uacute;mero muito significativo de volunt&aacute;rios. N&atilde;o houve burocracia: demos a prioridade necess&aacute;ria, mas sem esquecer cuidados importantes de seguran&ccedil;a&quot;, completou.

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