Romelu Lukaku provou neste s&aacute;bado que &eacute; um dos candidatos a conquistar a artilharia da Copa do Mundo da R&uacute;ssia. Com classe, precis&atilde;o e presen&ccedil;a de &aacute;rea, marcou dois gols ainda no primeiro tempo e ajudou a B&eacute;lgica a vencer a Tun&iacute;sia por 5 a 2, no est&aacute;dio do Spartak, em Moscou, pela segunda rodada do Grupo G do Mundial. 
 
Al&eacute;m dele, o meia Eden Hazard tamb&eacute;m fez excelente partida e marcou outros dois gols da equipe, que no fim ainda balan&ccedil;ou as redes com Batshuayi. Com o resultado, os belgas carimbaram a passagem para as oitavas de final. J&aacute; os tunisianos dependem de uma improv&aacute;vel combina&ccedil;&atilde;o de resultados para alcan&ccedil;ar a segunda fase da competi&ccedil;&atilde;o. 
 
O jogo come&ccedil;ou em ritmo acelerado e, logo aos quatro minutos, o meia Hazard, outro craque do time, entrou na &aacute;rea pelo lado direito e s&oacute; foi parado com uma falta grotesca de Syam Ben Youssef. Aos seis, ele mesmo bateu e abriu o placar, para a festa da torcida da B&eacute;lgica. 
 
A Tun&iacute;sia, ao menos, mostrava coragem de atacar. O problema &eacute; que as jogadas ofensivas eram constru&iacute;das mais na base da valentia e da coragem do que no pensamento e na habilidade. Com isso, espa&ccedil;os foram se abrindo em meio &agrave; linha defensiva do time. Aos 15, Mertens roubou a bola no meio do campo e tocou para Lukaku que, em velocidade, bateu no canto esquerdo, sem chance para o goleiro Ben Mustapha. 
 
A coragem tunisiana foi recompensada dois minutos depois. Aos 17, o capit&atilde;o Khazri levantou falta dentro da &aacute;rea pelo lado esquerdo, Bronn subiu mais que a zaga e testou firme no canto esquerdo da meta, sem chances para Courtois. 
 
A partir da&iacute;, a partida ficou mais pegada, com maior marca&ccedil;&atilde;o. At&eacute; o final da primeira etapa, a B&eacute;lgica tocou melhor a bola e at&eacute; chegou com algum perigo &agrave; meta da sele&ccedil;&atilde;o africana. O time ainda perdeu dois jogadores lesionados, mas mesmo assim parecia ter corrigido os erros de marca&ccedil;&atilde;o. Parecia. Aos 47, Maaloul saiu jogando errado do campo de defesa e entregou a bola de presente para Mounier, que tabelou com De Bruyne e recebeu na entrada da &aacute;rea. Depois, viu Lukaku passar por tr&aacute;s dos zagueiros e tocou na medida para o artilheiro, que na sa&iacute;da do goleiro apenas tocou por cima, sutilmente. Um belo gol. 
 
O segundo tempo come&ccedil;ou da mesma forma que o primeiro, com a B&eacute;lgica se impondo na base da qualidade de seus jogadores. E n&atilde;o demorou muito para ampliar o placar. Aos seis minutos, De Bruyne deu uma aula de lan&ccedil;amento - colocou a bola por cima da zaga, no chamado &quot;ponto futuro&quot;. Hazard apareceu por tr&aacute;s da zaga, cortou o goleiro e s&oacute; empurrou para o fundo do gol. 
 
Depois disso, o t&eacute;cnico da B&eacute;lgica, o espanhol Roberto Martinez deu um descanso para as suas estrelas e Lukaku e Hazard deixaram o jogo para a entrada de Fellaini e Batshuayi, mas o panorama n&atilde;o mudou. Os belgas continuavam envolvendo as duas linhas de marca&ccedil;&atilde;o da Tun&iacute;sia e quase chegaram ao quinto gol aos 33, quando Carrasco acertou belo chute de fora da &aacute;rea, o goleiro Ben Moustapha espalmou nos p&eacute;s de Batshuayi, que, de dentro da pequena &aacute;rea, bateu no travess&atilde;o. 
 
Batshuayi teve outra grande chance de gol aos 35, quando Kevin De Bruyne fez &oacute;tima jogada pela esquerda e tocou para o atacante chutar forte, para excelente defesa do goleiro. 
 
No fim, o jogo permanecia no mesmo cen&aacute;rio, mas de tanto insistir, Batshuayi fez o dele. Tielemans partiu pela direita do ataque e levantou na medida para o atacante chegar escorando, mais uma vez por tr&aacute;s da zaga, e mais uma vez sem chances para o goleiro. 
 
S&oacute; que ainda tinha mais. Nos acr&eacute;scimos foi a vez da Tun&iacute;sia ir para cima e o time conseguiu descontar. Naguez partiu pela direita e cruzou para Khazri tocar de mansinho no canto direito do goleiro Cortuois. 
 
Bom para a B&eacute;lgica, que com um saldo de sete gols positivos ap&oacute;s duas rodadas, s&oacute; n&atilde;o jogar&aacute; por um empate na &uacute;ltima partida para terminar a primeira fase na lideran&ccedil;a do Grupo G se a Inglaterra vencer o Panam&aacute; neste domingo por cinco gols de diferen&ccedil;a.

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O Estado Isl&acirc;mico tem US$ 3,6 bilh&otilde;es para financiar a&ccedil;&otilde;es terroristas, sua resist&ecirc;ncia na S&iacute;ria e no Iraque e sua reorganiza&ccedil;&atilde;o em &quot;filiais&quot; pelo mundo. A fortuna foi arrecadada em doa&ccedil;&otilde;es, em neg&oacute;cios e na cobran&ccedil;a de impostos em territ&oacute;rios dominados pelo grupo. A estimativa foi divulgada em Paris, em confer&ecirc;ncia com 80 ministros de Estado e mais de 500 especialistas. O Brasil participou do encontro com uma delega&ccedil;&atilde;o liderada pela procuradora-geral da Rep&uacute;blica, Raquel Dodge, pelo general Sergio Westphalen Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional da Presid&ecirc;ncia, e pelo ministro da Justi&ccedil;a, Torquato Jardim. A confer&ecirc;ncia foi realizada a portas fechadas, mas os principais n&uacute;meros acabaram divulgados. O principal diz respeito ao &quot;tesouro de guerra&quot; de US$ 3,6 bilh&otilde;es, de acordo com servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia europeus. O montante seria o maior jamais reunido por um &uacute;nico grupo terrorista. Em grande parte, o dinheiro que financia a m&aacute;quina de propaganda do EI vem sendo usado na resist&ecirc;ncia dos jihadistas na S&iacute;ria e no Iraque. Al&eacute;m disso, &quot;filiais&quot; do grupo na &Aacute;frica continuam a receber e a movimentar recursos por meio de casas de c&acirc;mbio, cart&otilde;es pr&eacute;-pagos e moedas virtuais.&nbsp;&quot;O combate &agrave;s finan&ccedil;as terroristas n&atilde;o tem sido bem-sucedido. N&atilde;o se trata apenas dos bancos. Tamb&eacute;m h&aacute; o dinheiro l&iacute;quido, a domina&ccedil;&atilde;o territorial, o tr&aacute;fico e o com&eacute;rcio ilegal, a renda legal e o pequeno crime&quot;, explicou Peter Neumann, professor do Kings College, de Londres. &quot;&Eacute; preciso ser mais aberto, criativo e honesto no combate.&quot; Entre as medidas a serem adotadas est&atilde;o a criminaliza&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es financeiras, al&eacute;m de maior transpar&ecirc;ncia e capacidade de rastrear o dinheiro sujo. &quot;O terrorismo n&atilde;o tem fronteiras. Ele exige uma resposta global&quot;, disse Angel Guria, secret&aacute;rio-geral da Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e o Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OCDE).

O grupo Estado Isl&acirc;mico reivindicou o ataque a tiros na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, que deixou ao menos 50 mortos e mais de 400 feridos, segundo uma ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias utilizada pelos extremistas como propaganda. &quot;O ataque em Las Vegas foi conduzido por um soldado do Estado Isl&acirc;mico e foi realizado em resposta ao chamado para que alvos da coaliz&atilde;o sejam atacados&quot;, escreveu o grupo na p&aacute;gina na internet, se referindo &agrave; coaliz&atilde;o a&eacute;rea liderada pelos americanos que combate o grupo no Oriente M&eacute;dio. Segundo o comunicado do grupo, o autor do ataque, que n&atilde;o foi nomeado pelo grupo, teria se convertido ao Islamismo h&aacute; alguns meses. No entanto, a nota n&atilde;o trouxe evid&ecirc;ncias de que a reivindica&ccedil;&atilde;o do ataque fosse verdadeira.&nbsp;O Estado Isl&acirc;mico costuma assumir a autoria de ataques cometidos por indiv&iacute;duos que podem ser inspirados pelas mensagens extremistas do grupo, mas que n&atilde;o possuem liga&ccedil;&otilde;es conhecidas com a entidade.

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Bélgica: Estado Islâmico assume responsabilidade por ataque em delegacia

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