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Novo ministro da Defesa critica organização da Olímpíada pelo governo Dilma

Por Tânia Monteiro | Estadão Conteúdo

Novo ministro da Defesa critica organização da Olímpíada pelo governo Dilma
Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado
O novo ministro da Defesa, Raul Jungmann, criticou a organização da Olimpíada pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o governo petista foi "muito desatento" com o grande evento que está a pouco mais de 80 dias de ser realizado. Entre os maiores problemas citou a questão da inteligência e da infraestrutura na cidade do Rio. Para Jungman, esta é a sua "preocupação maior no curtíssimo prazo" e o presidente em exercício Michel Temer convocou uma reunião para esta segunda-feira (16), às 18 horas, no Palácio do Planalto, com todos os ministros envolvidos com o evento, para tomar pé da situação. "Há um déficit de atenção do governo federal até aqui, já que grande parte dos compromissos tem sido arcados pela Prefeitura do Rio e o Estado do Rio está enfrentando graves dificuldades financeiras", disse o ministro. "O governo federal, é o que tem o principal déficit e temos de, rapidamente, tentar suprir tudo isso", acrescentou. Jungmann listou diversos problemas no Rio, como transporte e deslocamento dos cerca de cem dignatários previstos para virem ao Brasil com suas delegações na cidade. Afirmou ainda que as dificuldades se estendem às áreas de energia e comunicações, além de questões de segurança não só no Rio, mas em São Paulo, Manaus, Salvador e Belo Horizonte, onde serão realizados partidas dos torneios de futebol. O ministro também demonstrou apreensão em relação à área de inteligência. Comentou, por exemplo, que as carências desta área levaram os demais países que poderiam cooperar mais com o Brasil a se afastarem. "Houve uma retração nos órgãos de inteligência dos outros países em relação a nós porque não havia atenção federal para este setor", declarou o ministro. Na reunião marcada para esta tarde com o presidente em exercício Temer, estarão presentes os ministros da Casa Civil, Defesa, das Relações Exteriores, da Justiça, do GSI e do Esporte, além dos comandantes militares. O ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo, procurado pela reportagem, não respondeu às críticas de Jungmann.