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Marca Bahia Notícias

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Nathan Adrian 'voa' e Cielo fica só em sexto nos 50m livre em Orlando

Por Estadão Conteúdo

Nathan Adrian 'voa' e Cielo fica só em sexto nos 50m livre em Orlando
Foto: Reprodução / Lance!
Faltando um mês e meio para o Troféu Maria Lenk, segunda e última seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio, Cesar Cielo segue longe dos melhores do mundo. Nesta sexta-feira (5), ele foi só o sexto colocado da final dos 50m livre na etapa de Orlando do Pro Swim, o antigo GP, principal circuito norte-americano de natação. Enquanto isso, Nathan Adrian voou e venceu com o segundo melhor tempo do mundo em 2016.

O norte-americano, prata no Mundial de Kazan, no ano passado, completou a prova em Orlando com 21s70. No ano, só não foi mais rápido que os 21s57 do francês Florent Manaudou em Amiens. Enquanto isso, nenhum brasileiro até agora conseguiu quebrar a barreira dos 22 segundos.

Para piorar, dois jovens começam a pintar como candidatos a medalha olímpica. Caeleb Dressel, dos Estados Unidos, e Ali Khalafalla, do Egito, ambos de 19 anos e atletas universitários nos EUA, ficaram com prata e bronze em Orlando, respectivamente com 22s06 e 22s25.

Para Cielo, que não fez índice olímpico no Torneio Open, em dezembro, e só tem mais o Maria Lenk para conseguir se classificar ao Rio-2016, o resultado em Orlando é ainda mais preocupante porque mais um brasileiro surgiu bem. Ítalo Duarte, seu companheiro no Minas Tênis Clube, ficou em quarto, com 22s28. Em sexto, Cielo completou em 22s47, baixando em 0s20 o tempo da manhã.

A final B teve outros três brasileiros de renome: Bruno Fratus (22s72), Matheus Santana (23s19) e Marcelo Chierighini (23s37). Todos haviam sido mais rápidos pela manhã e deram a impressão de que estavam se poupando para os 100m livre, no sábado, que terá todos eles e mais uma legião de bons velocistas.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) levou a elite nacional a Orlando como treino para o Troféu Maria Lenk, em abril. Faltando mais de um mês e meio para a segunda e última seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio, os nadadores não estão "raspados".

Ou seja: os tempos de agora não podem ser comparados com os obtidos em períodos de raspagem, que costumam ser três ou quatro por ano. Os brasileiros vão "raspar" pela primeira vez em 2016 para o Maria Lenk.