Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Substituto de Cardozo poderá indicar novo diretor-geral da PF

Por Estadão Conteúdo | Andreza Matais

Substituto de Cardozo poderá indicar novo diretor-geral da PF
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Confirmada a saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça, o seu substituto terá a prerrogativa de indicar um novo diretor-geral da Polícia Federal. O atual diretor, Leandro Daiello, está no comando da PF desde janeiro de 2011 por escolha de Cardozo. O diretor da PF é subordinado ao ministro da Justiça e atua como seu secretário. Na gestão de Daiello, a PF deflagrou operações que atingiram o PT e seus dirigentes, como a Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras; a Zelotes, que apura suspeitas de propina no Carf e a suposta vinculação de repasses a um filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com edição de medidas provisórias; e a Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por suposto recebimento de propina em troca de financiamento no BNDES. O número de ações cresceu substancialmente de 2011 para cá, quando Daiello implementou um método para agilizar as operações. Saltou de 252, em 2010, para 516 no ano passado. Também foi na gestão de Daiello que foram deflagradas operações como a Porto Seguro, que teve como alvo Rosemary Noronha, então chefe de gabinete do escritório da presidência da República em São Paulo e amiga íntima do ex-presidente Lula; e a Monte Carlo, que investigou esquema envolvendo o empresário de jogos Carlinhos Cachoeira e atingiu vários políticos. Com atuação discreta, Daiello não costuma se manifestar publicamente a respeito das investigações. Quebrou o silêncio no ano passado em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no momento em que Cardozo também ameaçava deixar o governo pelas pressões que vinha sofrendo do PT.