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Denúncia ameaça campanha de Evo Morales por novo mandato na Bolívia

Por Estadão Conteúdo | Luiz Raatz

Denúncia ameaça campanha de Evo Morales por novo mandato na Bolívia
Foto: R Martinez c./ABI
A campanha para o referendo que decidirá se o presidente da Bolívia, Evo Morales, terá direito a disputar um novo mandato entra em sua semana decisiva em meio a denúncias sobre a vida pessoal do presidente e um suposto caso de tráfico de influência envolvendo ele e uma ex-namorada. As últimas pesquisas divulgadas na sexta-feira indicam um empate técnico e o presidente criticou a exploração política do caso. Na semana passada, o jornalista boliviano Carlos Valverde revelou que Evo teve em 2007 um filho com a advogada Gabriela Zapata, hoje gerente executiva da empresa chinesa CAMC, detentora de diversos contratos para obras com o governo boliviano - os valores somam US$ 566 milhões. Segundo o jornalista, o envolvimento da advogada com a assinatura dos contratos com o governo para a construção de uma mina de potássio no Salar de Uyuni, uma linha de trem e uma represa teria favorecido a CAMC. O governo boliviano admitiu o relacionamento entre Evo e Gabriela e o nascimento do bebê, que morreu com um ano de idade. O presidente, no entanto, nega as acusações de tráfico de influência e determinou a investigação dos contratos com a transnacional chinesa. "A controladoria-geral deve investigar imediatamente e revelar a verdade sobre os contratos com a CAMC. Peço isso publicamente, que façam uma investigação profunda", disse Evo após a divulgação do escândalo. "Não sei nada de tráfico de influência ou corrupção, mas sei que perto de votações como o referendo aparece qualquer mentira."