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MP da Suíça contesta defesa de Cunha e diz que movimentações sugerem prática ilícita

Por Daniel Carvalho, Caio Junqueira, Jamil Chade | Estadão Conteúdo

MP da Suíça contesta defesa de Cunha e diz que movimentações sugerem prática ilícita
Foto: Reprodução / TV Globo
O Ministério Público da Suíça aponta inconsistências na defesa apresentada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e diz que as movimentações financeiras realizadas por ele indicam suspeita de lavagem de dinheiro de origem ilícita. Segundo as autoridades suíças, a decisão de bloquear as contas atribuídas a Cunha ocorreu depois que as investigações apontaram para depósitos incompatíveis com a remuneração dele como presidente da Câmara dos Deputados. Cunha fará sua defesa em duas frentes: no Conselho de Ética da Câmara, onde é acusado de quebra do decoro, ele tentará provar que não mentiu quando disse não possuir contas no exterior; no âmbito jurídico, no qual é investigado em inquéritos no Supremo Tribunal Federal, alegará não ter recebido dinheiro público desviado da Petrobras. Fontes próximas ao processo de Cunha na Suíça, porém, afirmaram que o congelamento das contas só ocorreu depois que ficou clara a existência de suspeitas de que o dinheiro não tinha origem legítima. Essas mesmas fontes confirmaram que Cunha é, sim, o responsável pelas contas. "Existe uma suspeita inicial suficiente de que, também em relação a estas transações efetuadas para Cunha, trata-se de produtos criminosos", alertou informe interno do Ministério Público suíço. "Existe uma forte suspeita de que os pagamentos efetuados às contas de Cunha são pagamentos de propina e que Cunha é culpado também por lavagem de dinheiro", disse o MP.