O d&oacute;lar &agrave; vista alternou pequenas altas e baixas durante toda esta sexta-feira (12) e acabou fechando em alta de 0,16%, cotado a R$ 3,9953. A valoriza&ccedil;&atilde;o frente ao real ocorreu mesmo diante da melhora do humor no mercado internacional, sustentado pela forte recupera&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os do petr&oacute;leo e com o consequente aumento do apetite por risco dos investidores internacionais.&nbsp;A moeda americana chegou a ceder em v&aacute;rios momentos, mas as preocupa&ccedil;&otilde;es de sempre com a economia brasileira e a proximidade do fim de semana limitavam o movimento. No exterior, os ganhos do petr&oacute;leo foram firmes desde o per&iacute;odo da manh&atilde;, em meio &agrave; expectativa de que a Organiza&ccedil;&atilde;o dos Pa&iacute;ses Exportadores de Petr&oacute;leo (Opep) possa coordenar um corte de produ&ccedil;&atilde;o.&nbsp;O avan&ccedil;o do petr&oacute;leo em Nova York e em Londres favoreceu as moedas de alguns pa&iacute;ses produtores, como o rublo russo e o peso mexicano, em detrimento do d&oacute;lar. O Brasil, que tamb&eacute;m &eacute; produtor, viu o d&oacute;lar cair em alguns momentos, mas o movimento n&atilde;o se firmou. Neste cen&aacute;rio, o d&oacute;lar &agrave; vista marcou a m&aacute;xima de R$ 4,0037 (+0,37%) &agrave;s 10h29 e a m&iacute;nima de R$ 3,9669 (-0,55%) &agrave;s 14h39. Da m&aacute;xima para a m&iacute;nima, a moeda americana oscilou -0,92%.&nbsp;O notici&aacute;rio dom&eacute;stico foi escasso, tendo como um dos principais destaques a confirma&ccedil;&atilde;o de Ot&aacute;vio Ladeira como secret&aacute;rio do Tesouro Nacional. A nomea&ccedil;&atilde;o do economista foi bem recebida pelos analistas ouvidos pelo Broadcast, servi&ccedil;o de not&iacute;cias em tempo real da Ag&ecirc;ncia Estado, que o consideram s&eacute;rio, competente e avesso a atitudes controvertidas.&nbsp;Outro destaque do dia foi a viagem da presidente Dilma Rousseff a S&atilde;o Paulo, nesta tarde, para um encontro com o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. PT e Pal&aacute;cio do Planalto aguardam uma resposta de Lula sobre o s&iacute;tio usado por ele em Atibaia, alvo de inqu&eacute;rito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, para tra&ccedil;ar uma estrat&eacute;gia de defesa do petista.

O d&oacute;lar &agrave; vista fechou praticamente est&aacute;vel nesta quinta-feira (3) em leve alta de 0,03%, aos R$ 3,754. A estabilidade da cota&ccedil;&atilde;o, no entanto, est&aacute; longe de indicar um dia tranquilo no mercado de c&acirc;mbio. A sess&atilde;o foi marcada por intensa volatilidade, com as aten&ccedil;&otilde;es dos investidores bastante focadas no cen&aacute;rio dom&eacute;stico, principalmente no notici&aacute;rio em torno do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.&nbsp;As especula&ccedil;&otilde;es em torno da perman&ecirc;ncia do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deram o tom dos neg&oacute;cios pela manh&atilde; e &agrave; tarde, ora com percep&ccedil;&otilde;es negativas, ora com an&aacute;lises positivas. Pela manh&atilde;, o d&oacute;lar atingiu a m&aacute;xima de R$ 3,816 (+1,68%), num movimento atribu&iacute;do a uma queda de bra&ccedil;o do mercado com o Banco Central, em torno de uma poss&iacute;vel interven&ccedil;&atilde;o no mercado &agrave; vista - que n&atilde;o aconteceu.&nbsp;A puxada das cota&ccedil;&otilde;es do d&oacute;lar para o patamar al&eacute;m dos R$ 3,81, no entanto, acabou por desencadear uma realiza&ccedil;&atilde;o de lucros no mercado futuro, o que fez a cota&ccedil;&atilde;o desacelerar o ritmo de alta tamb&eacute;m no mercado &agrave; vista. Um repique pontual aconteceu no in&iacute;cio da tarde, com a not&iacute;cia de que Levy havia cancelado sua visita &agrave; Turquia, para o encontro do G-20, para participar de uma reuni&atilde;o com a presidente Dilma Rousseff e os ministros Nelson Barbosa, do Planejamento, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil.&nbsp;A primeira leitura da not&iacute;cia foi negativa, refor&ccedil;ando as especula&ccedil;&otilde;es em torno da perman&ecirc;ncia de Levy no governo. Num segundo momento, no entanto, o mercado avaliou positivamente o encontro, que teria por objetivo buscar formas de fortalecer Levy, justamente como resposta &agrave;s recentes especula&ccedil;&otilde;es. Para essa tese, contribuiu o fato de o ministro da Fazenda ter mantido os demais compromissos no exterior, no caso a viagem a Paris e Madri. Com isso, o mercado voltou a realizar lucros mais nitidamente, e o d&oacute;lar passou a renovar sucessivas m&iacute;nimas, chegando a cair 0,43% (R$ 3,737), antes de retornar ao patamar pr&oacute;ximo do fechamento de ontem.

O d&oacute;lar subiu diante do euro e da libra, depois de a produ&ccedil;&atilde;o industrial da zona do euro em setembro ficar abaixo da expectativa; o Banco da Inglaterra (BoE), por sua vez, rebaixou suas proje&ccedil;&otilde;es para o crescimento do PIB e a infla&ccedil;&atilde;o no Reino Unido em 2015.&nbsp;Frente ao iene, o d&oacute;lar recuou depois de atingir o n&iacute;vel mais alto em sete anos diante da moeda japonesa. Um assessor do primeiro-ministro Shinzo Abe confirmou que o governo estuda convocar elei&ccedil;&otilde;es parlamentares antecipadas para 14 ou 21 de dezembro.&nbsp;A produ&ccedil;&atilde;o industrial da zona do euro cresceu 0,6% em setembro, quando a expectativa era uma expans&atilde;o de 0,7%. Em seu relat&oacute;rio trimestral sobre infla&ccedil;&atilde;o, o BoE rebaixou sua previs&atilde;o de crescimento para o PIB do Reino Unido em 2015 para 2,9%, de 3,1% na proje&ccedil;&atilde;o anterior; sua previs&atilde;o para a infla&ccedil;&atilde;o nos pr&oacute;ximos 12 meses &eacute; de 1%, enquanto a meta &eacute; de 2%.&nbsp;&quot;O relat&oacute;rio sobre infla&ccedil;&atilde;o reduz a press&atilde;o para que o BoE ajuste suas taxas de juro, especialmente neste ambiente de infla&ccedil;&atilde;o baixa. &Eacute; a isso que a libra reagiu&quot;, disse o estrategista Aroop Chatterjee, do Barclays.&nbsp;Segundo o analista Omer Esiner, da Commonwealth Foreign Exchange, o mercado est&aacute; na expectativa dos dados do PIB da zona do euro no terceiro trimestre, que saem na sexta-feira. &quot;O potencial para a economia do bloco ter se contra&iacute;do e para a Alemanha voltar &agrave; recess&atilde;o pode refor&ccedil;ar os argumentos para mais medidas de relaxamento monet&aacute;rio pelo BCE&quot;, disse Esiner.&nbsp;No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2440, de US$ 1,2476 ontem; o iene estava cotado a 115,54 por d&oacute;lar, de 115,72 por d&oacute;lar ontem. Frente &agrave; moeda japonesa, o euro estava cotado a ? 143,70, de ? 144,40 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a ? 0,7883, de ? 0,7837 ontem. O franco su&iacute;&ccedil;o estava cotado a 0,9666 por d&oacute;lar, de 0,9648 por d&oacute;lar ontem, e a 1,2022 por euro, de 1,2034 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,5782, de US$ 1,5920 ontem. O d&oacute;lar australiano estava cotado a US$ 0,8720, de US$ 0,8696 ontem. &nbsp;

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Dólar fecha o dia cotado a R$ 3,79

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